São 17 anos a fazer vinhos. E quase o dobro a ensinar na Universidade de Coimbra. Francisco Batel Marques, professor na Faculdade de Farmácia, tem na produção de vinhos o seu lado B. Uma paixão que vem de há muito. "Em casa da minha avó materna fazia-se vinho para consumo próprio. E todo o processo em volta da cultura do vinho apaixona-me desde que me lembro. E gosto da terra, da agricultura." O hiato entre a juventude de memórias na casa dos avós e o início da produção de vinhos, anos mais tarde, é facilmente justificado: "Foi quando tive dinheiro. Trabalhei para tal e é tão simples como isso." Mas enquanto não o conseguiu não esteve parado, foi fazendo a sua rede de informação e ganhando know how, conta, para finalmente fazer "os vinhos de que gosto". É um ponto assente, quase científico, de que não abdica. Quando os vinhos que faz não lhe agradaram não os coloca no mercado. A simplicidade apaixonada do professor Batel Marques pelo seu lado B explica até a escolha da região demarcada da Bairrada para produzir: "A opção deve-se à proximidade geográfica para conseguir conjugar a família, a universidade, e o vinho." Mas não só, explica, "há um paradigma na Bairrada, que é ter como alicerce a casta Baga nos vinhos tranquilos, e não só nos espumantes". Há 17 anos que se dedica à sua Quinta dos Abibes, que existe desde 1792, conforme comprovativo de uma placa no local. Em Coimbra ensina na Faculdade de Farmácia há três décadas e ainda, na sua área de especialidade, colabora com uma instituição de investigação biométrica. Mais do que um mero hobby, o lado B deste professor de Coimbra é um assunto sério. "O objetivo é fazer vinhos do mundo, vinhos que podiam ser apreciados em qualquer região do planeta. Mas quis fazer alguma coisa diferente, senão seria apenas mais um." Palavra de professor!
São 17 anos a fazer vinhos. E quase o dobro a ensinar na Universidade de Coimbra. Francisco Batel Marques, professor na Faculdade de Farmácia, tem na produção de vinhos o seu lado B. Uma paixão que vem de há muito. "Em casa da minha avó materna fazia-se vinho para consumo próprio. E todo o processo em volta da cultura do vinho apaixona-me desde que me lembro. E gosto da terra, da agricultura." O hiato entre a juventude de memórias na casa dos avós e o início da produção de vinhos, anos mais tarde, é facilmente justificado: "Foi quando tive dinheiro. Trabalhei para tal e é tão simples como isso." Mas enquanto não o conseguiu não esteve parado, foi fazendo a sua rede de informação e ganhando know how, conta, para finalmente fazer "os vinhos de que gosto". É um ponto assente, quase científico, de que não abdica. Quando os vinhos que faz não lhe agradaram não os coloca no mercado. A simplicidade apaixonada do professor Batel Marques pelo seu lado B explica até a escolha da região demarcada da Bairrada para produzir: "A opção deve-se à proximidade geográfica para conseguir conjugar a família, a universidade, e o vinho." Mas não só, explica, "há um paradigma na Bairrada, que é ter como alicerce a casta Baga nos vinhos tranquilos, e não só nos espumantes". Há 17 anos que se dedica à sua Quinta dos Abibes, que existe desde 1792, conforme comprovativo de uma placa no local. Em Coimbra ensina na Faculdade de Farmácia há três décadas e ainda, na sua área de especialidade, colabora com uma instituição de investigação biométrica. Mais do que um mero hobby, o lado B deste professor de Coimbra é um assunto sério. "O objetivo é fazer vinhos do mundo, vinhos que podiam ser apreciados em qualquer região do planeta. Mas quis fazer alguma coisa diferente, senão seria apenas mais um." Palavra de professor!