Colaboradora do The New York Times rendida a bolo de chocolate português

Dorie Greenspan, autora de livros de culinária, diz que a sobremesa que comeu na LX Factory lhe "salvou as férias"
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Dorie Greenspan, autora norte-americana de livros de culinária e colaboradora no The New York Times, escreveu um artigo bastante elogioso para com o bolo de chocolate da Landeau Chocolate, na LX Factory, em Lisboa, chegando mesmo a dizer que a sobremesa lhe "salvou as férias".

A autora conta que foi aconselhada a não entrar no elétrico 28, "mencionado em muitos guias como a forma ideal de ter uma noção da cidade de Lisboa e de ser roubado", mas que entrou e acabou sem os cartões de crédito. "Sentei-me num banco e pus-me a chorar", confessou.

Já depois de ter experimentado e até aprendido a confecionar pastéis de nata, na última manhã que passou em Lisboa, Dorie e o marido visitaram a LX Factory, "um conjunto de edifícios abandonados e transformados em espaços para artistas, designers, artesãos e cozinheiros", onde se rendeu ao bolo do Landeau Chocolate, "um café arejado no centro do complexo clamoroso".

"Parte do bolo é escura e densa e tem, como costumam dizer as pessoas ligadas ao vinho, um final longo: o sabor permanece, tocando nas notas mais suaves e leves do bolo. É coberto com um creme de chocolate - uma mousse, talvez -, e é coberto com cacau, tanto cacau que não pode ser pensado como decoração. Cada garfada é uma composição completa: as texturas vão e firmes a leves e os sabores intensificam-se", desvenda.

"Comprei uma fatia para ter no voo de volta para Paris e, um dia depois, tentei recriá-la em casa", acrescenta, mas com uma mágoa: "Sempre que faço o bolo penso no elétrico 28, mas o desagradável é momentâneo e o chocolate cura".

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