Mar de caravelas-portuguesas nos Açores, Algarve, Setúbal e Lisboa

Podem causar falta de ar, palpitações, cãibras, náuseas, vómitos, febre, desmaios, problemas respiratórios e cardíacos
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O projeto GelAvista, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), voltou a chamar a atenção para a existência de caravelas-portuguesas nos últimos dias em praias dos Açores, Algarve, Setúbal e Lisboa. Estes organismos são conhecidos pelas suas cores atraentes, mas é preciso ter cuidado com a proximidade: as picadas são perigosas.

A Physalia Physalis (nome científico) é composta por quatro pólipos e por isso uma picada é extremamente dolorosa. Os sintomas podem incluir dor, uma sensação de queimadura, irritação e inchaço. Uma picada de uma caravela-portuguesa pode ainda causar falta de ar, palpitações, cãibras, náuseas, vómitos, febre, desmaios, problemas respiratórios e cardíacos.

Para atenuar os efeitos é aconselhado lavar a picada com soro fisiológico, aplicar vinagre ou bandas quentes com água para avaliar a dor.

Os últimos avistamentos foram feitos nas ilhas açorianas do Corvo, das Flores, Terceira e Faial, Nas praias da Amoreira e do Amado, no Algarve, na praia da Princesa, em Setúbal, e na da Mexilhoeira, em Lisboa.

O IPMA deixa ainda um pedido: quando avistar estes organismos envie um email para plancton@ipma.pt com as informações sobre a data, o local, o número de organismos e uma fotografia.

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