Um conselho por dia: Três maneiras de fazer prosperar um negócio familiar

Conselho de hoje | Três manieras de fazer prosperar um negócio familiar

Os negócios de família são inerentemente complicados. Com o trabalho e a vida quase inextricavelmente misturados, equilibrar ambos os mundos é difícil - e as pessoas podem acabar a sentir-se exaustas, pouco apreciadas e atoladas em alguns problemas. Mas os negócios de família podem prosperar, caso se concentre em algumas ideias:

Separe relações diferentes. Para manter a casa em ordem, crie quatro salas de discussão separadas (não silos) para interações específicas: uma para os gestores de negócio, uma para o conselho de administração, uma para os proprietários e outra para os membros da família.

Gira o seu cérebro de "crocodilo". É assim que os neurocientistas chamam às emoções viscerais que afetam processos de pensamento e diminuem o controlo de impulsos. Identifique e compreenda o lado emocional do negócio, para tomar decisões racionais.

Desenvolva a próxima geração. O seu papel, apesar de central, é temporário. Prepare os seus filhos para lhe sucederem no negócio, desafiando-os com empregos reais, deixando-os falhar e depois ajudando-os a recompor-se. Aceite que a liderança deles vai ser diferente.

Leia mais: Um conselho por dia todos os dias

Conselho de quinta-feira | Imaginar o caminho para o sucesso pode ajudar a torná-lo realidade

Se anda a procrastinar, está emperrado, ou a debater-se para concretizar um objetivo, tente esta (aparentemente simples) técnica: escreva o seu objetivo e depois conceba diferentes maneiras possíveis de o atingir e, finalmente, feche os olhos e imagine-se a levar a cabo cada uma delas.

Há provas que demonstram que imaginar um movimento estimula as áreas de movimento do cérebro: assim, ao visualizar os passos que tem de dar para atingir um determinado objetivo, faz o cérebro "arrancar" para a ação. E, concentrando-se na criação de imagens mentais claras, pode também ajudar a reduzir a ansiedade e a aumentar a confiança.

Isto pode parecer mais complexo se não conhecer os distintos passos necessários para atingir o seu objetivo - mas as imagens aperfeiçoam a sua atenção e ativam regiões particulares do cérebro que o tornam capaz de, inconscientemente, traçar o seu caminho para o sucesso. Assim sendo, não faz mal não saber "como". Limite-se a concentrar-se no seu objetivo e imagine caminhos diferentes para lá chegar.

Conselho de quarta-feira | Como as grandes marcas podem participar na economia partilhada

O crescimento (e crescentes pressões competitivas) da economia colaborativa leva as grandes marcas a quererem participar. À medida que os consumidores compram cada vez mais uns aos outros (e não à sua grande empresa), é necessário que se implique neste mercado, ou arrisca-se a ver afetados os seus fluxos de rendimento. Compreender os impulsionadores mais importantes por trás desta nova economia e perceber como adaptá-los aos modelos existentes, ajudará empresas estabelecidas a entrar na arena colaborativa.

Considere estas ideias:

Menos compra, mais partilha. Deixe de medir o sucesso em termos de unidades vendidas - pense em termos de unidades usadas. As pessoas estão a comprar menos e a partilhar mais, por isso, pondere oferecer bens e serviços fora da esfera tradicional, por exemplo, através de serviços de sharing ou aluguer.

Menos consumo, mais produção. As novas tecnologias transformaram os indivíduos em produtores e vendedores. Integrando produtos "crowd-produced" na sua cadeia de fornecimento (como a West Elm fez com o Etsy) e atraindo vendedores de pequena escala, ganhará uma vantagem competitiva.

Conselho de terça-feira | Inclua os céticos na elaboração da sua estratégia

Os céticos podem prejudicar até a melhor das estratégias. Aqueles que acreditam fortemente que uma estratégia é errada podem trabalhar contra ela ou impedir que avance - e por isso mesmo é fundamental envolvê-los nos primeiros estágios do processo de elaboração da estratégia.

É aqui que as críticas podem ser mais proveitosas. Incentive a falar todos os que tenham dúvidas, para que as pessoas possam ver o que talvez esteja errado na potencial estratégia. Estas questões desencadearão uma avaliação refletida e ajudarão a fazer a melhor escolha de estratégia. Se os céticos tiverem uma palavra a dizer no processo - e se escutar o seu feedback - é muito mais provável que ajudem a conceber e a apoiar uma nova estratégia e auxiliem o seu avanço. Se ninguém der voz aos riscos potenciais de uma nova estratégia, peça aos membros da sua equipa que desempenhem esse papel: "Qual seria a preocupação de um cético neste caso?"

Conselho de segunda-feira | Promova-se sem perder a sua integridade

Nas empresas americanas, a promoção pessoal é vista como uma maneira de uma pessoa se diferenciar e avançar na carreira. Mas, para quem cresceu em culturas onde a modéstia, a compostura e o autocontrolo são fortemente valorizados, pode ser difícil satisfazer a necessidade de fazer esta promoção.

Neste caso, será de auxílio reformular a ideia de promoção pessoal - em vez de a vermos como um esforço egoísta, pensemos quem mais pode beneficiar dela. Por exemplo, se for conhecido como um perito muito procurado, os clientes contratarão a sua empresa para terem acesso às suas capacidades.

E se vier de uma cultura que enfatize o grupo acima do individual, saliente as suas concretizações no contexto do que a equipa ou organização foi capaz de atingir. Desta forma, poderá manter a sua integridade e ao mesmo tempo obter nome e reconhecimento por tudo o que faz.