Tarifa simples ou bi-horária? Saiba quando compensa fazer a melhor escolha
O fim do mercado regulado de eletricidade está marcado para 31 de dezembro de 2020. Até lá, 1,34 milhões de clientes terão de passar para o mercado liberalizado, onde os custos de eletricidade são fixados pelas empresas fornecedoras. Só que entre estes clientes, há milhares que estão a ser penalizados na fatura porque escolheram uma tarifa especial, bi-horária ou tri-horária.
Segundo o Público, a adesão às tarifas especiais no mercado regulado só compensa se o consumo nas horas de vazio representar mais de 36% do consumo total. O cálculo é da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), adianta esta segunda-feira o jornal. Não foi possível apurar o número de famílias penalizadas por esta situação. A tarifa no mercado regulado é fixada pela ERSE e praticada pela EDP Serviço Universal.
Cerca de 60% dos clientes (668 mil) neste mercado tem tarifa bi-horárias, 31% (565 mil clientes) tem tarifa regulada e os restantes 8% (107 mil clientes) tem tarifa tri-horária. Se quiserem sair do mercado regulado para o mercado liberalizado, não poderão voltar ao regime do mercado regulado.
O mercado liberalizado conta atualmente com 4,8 milhões de clientes, que estão em 20 distribuidoras de eletricidade.