Vida dedicada às algas: até dá nome a uma

Lília Santos, professora, investigadora e coordenadora da Algoteca de Coimbra (ACOI), também gosta de fungos - tanto que da obrigação de lecionar a disciplina de Algas e Fungos nasceu-lhe o passatempo de "cultivar e degustar cogumelos".
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Contudo passou a vida dedicada às algas. E até dá nome a uma, Desmodesmus Santos, batizada por um investigador alemão, em sua homenagem e de Fátima Santos, a anterior responsável pela coleção. "Nós cedemos-lhe algas e ele agradeceu colocando o nosso apelido. Foi um gesto simpático", recorda a investigadora, de 61 anos, licenciada em Biologia pela Universidade de Coimbra e doutorada pela Universidade de Leeds (Inglaterra).

Os estudos de microscopia eletrónica, com José Mesquita, fundador da ACOI, foram a sua rampa de lançamento: de lá, a partir do mestrado e doutoramento (sobre "uma alga muito usada em aquacultura, rica em óleos e estudada ultimamente por causa do biodiesel") Lília Santos evoluiu para as microalgas, "um grupo interessante, de que havia pouco trabalho feito". E não mais as largou.

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