Secretário-geral da CGTP defende urgência na mudança de rumo
Manuel de Almeida/Lusa

Secretário-geral da CGTP defende urgência na mudança de rumo

A CGTP exige um aumento salarial de, pelo menos, 15%, num mínimo de 150 euros para todos os trabalhadores, bem como o aumento do salário mínimo nacional dos mil euros.
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O secretário-geral da CGTP-IN, Tiago Oliveira, disse este sábado, no início da manifestação nacional, em Lisboa, em defesa de “mais salário e melhores pensões”, que “é urgente mudar de rumo”.

Centenas de pessoas iniciaram hoje à tarde na Praça do Príncipe Real, em Lisboa, uma marcha convocada pela Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses — Intersindical Nacional (CGTP-IN), no âmbito de uma jornada de luta nacional , que contou também com concentrações esta manhã no Porto e em Coimbra.

A manifestação termina no Cais do Sodré, onde Tiago Oliveira fará uma intervenção.

Sob o lema "Mais salário e melhores pensões - Defender os serviços públicos e as funções sociais do Estado - Segurança Social, Saúde, Educação, Habitação”, na manifestação em Lisboa convergiram “as lutas dos trabalhadores dos distritos de Lisboa, Setúbal, Santarém, Portalegre, Beja, Évora e Faro”, segundo anunciou previamente a central sindical.

Para permitir a participação de todos os trabalhadores, "vários setores" avançaram com pré-avisos de greve, como é o caso do comércio, serviços e hotelaria, segundo disse à Lusa o secretário-geral da central sindical.

No caderno reivindicativo, a CGTP exige um aumento salarial de, pelo menos, 15%, num mínimo de 150 euros para todos os trabalhadores, bem como o aumento do salário mínimo nacional dos atuais 870 euros para 1000 euros.

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