Referendo sobre o divórcio em Itália
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Referendo sobre o divórcio em Itália

Com o divórcio proibido há alguns anos, os italianos eram chamados às urnas para um referendo. Porém, a pergunta não era clara e tanto o “sim” como o “não” podiam confundir os eleitores. Na televisão francesa passavam imagens chocantes de Rudolph Hess.
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O divórcio estava na ordem do dia, em Itália, há 50 anos. O referendo italiano sobre a lei do divórcio: os ‘sim’ e os ‘não’ podem não resultar muito claros, titulava o DN. “Tudo indica que o próximo referendo sobre o divórcio possa vir a ser prejudicado por sérias confusões dos que se pronunciarem sobre esta matéria, de resto tão cara aos italianos”, podia ler-se.

“Na verdade, os termos em que a pergunta está posta aos italianos (ser ou não ser contra a lei que, há quatro anos, proíbe o divórcio) implicam que a resposta ‘sim’ signifique que se é contra o divórcio (a favor da lei) e a resposta ‘não’ queira dizer que se é a favor dele (contra a lei, portanto)”, noticiava o jornal. “Entretanto, o Instituto de Estatística anunciou que durante os três primeiros anos de vigência da controversa lei registaram-se 66 641 divórcios na Itália, acentuando que muitos deles já se tinham desenvolvido antes da presente lei”.


Em França, a televisão mostrava imagens de um decrépito Rudolph Hess, delfim de Hitler. O último ‘criminoso de guerra’: Um antigo diretor de Spandau filmou Rudolph Hess na prisão e vai publicar as memórias do Lugar-Tenente de Hitler, titulava o DN. As imagens provocavam horror entre os franceses. “Foi um choque para milhões de telespectadores franceses na passada terça-feira. Na pequena tela eles viram surgir como que um espectro. De semblante muito pálido, faces cavadas, olhar fixo, voz soturna, Rudolph Hess, antigo ‘delfim’ de Hitler, entrou-lhes em casa. Condenado a prisão perpétua pelo Tribunal de Nuremberga, em 1 de Outubro de 1946, Hess completará 80 anos, no dia 26 deste mês, na prisão de Spandau, onde está encarcerado”, descrevia, detalhadamente, o jornal. 


Na Europa, discutia-se a viabilidade do uso do latim. Por enquanto uma possibilidade... O latim pode voltar a ser uma língua viva, titulava o DN. No pós-título mais informação: O Parlamento Europeu propôs o estudo do emprego do latim como idioma de comunicação entre os países membros da C.E.E.


Em França continuava a campanha eleitoral para a presidência da república. Programa de doze pontos: Apresentado em Estrasburgo pelo candidato Giscard D’Estaing. Entre outros, D’Estaing propunha segurança na velhice ou para a mulher e a família. 

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