Primeira imagem do altar do Papa que vai custar 4,2 milhões de euros à Câmara de Lisboa

Projeto do palco milionário foi mostrado na conferência de imprensa desta manhã, onde esteve presente o vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Filipe Anacoreta Correia.

Foi revelada esta quarta-feira a primeira imagem do altar-palco onde o Papa Francisco vai presidir às celebrações finais da Jornada Mundial da Juventude 2023.

O projeto do palco milionário foi mostrado na conferência de imprensa desta manhã, onde esteve presente o vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Filipe Anacoreta Correia, a falar sobre o plano de investimentos da autarquia para a JMJ.

Ao que o DN apurou, já terão sido confirmados pedidos por parte de promotores de eventos internacionais para usar o palco-altar para eventos de grande dimensão no futuro.

A construção do palco foi alvo de críticas depois de ter vindo a público que obra vai custar 4,2 milhões de euros à Câmara de Lisboa, por ajuste direto. Segundo a informação disponibilizada no Portal Base da contratação pública, "a construção foi adjudicada por 4,24 milhões de euros (mais IVA)", somando-se a esse valor "1,06 milhões de euros para as fundações indiretas da cobertura".

A Câmara Municipal de Lisboa (CML) tem três responsabilidades na organização da Jornada Mundial da Juventude: a construção e infraestruturação do recinto principal do evento, no Parque Tejo - Trancão, a construção do altar - palco no Parque Eduardo VII que receberá peregrinos em três momentos diferentes no Parque Eduardo VII, e a produção integral dos 3 espaços principais do Festival da Juventude no Terreiro do Paço, Alameda D, Afonso Henriques e Parque da Belavista.

35 milhões para a Jornada Mundial da Juventude

Para conseguir cobrir os custos da JMJ, a Câmara de Lisboa vai alocar 35 milhões de euros. 21,5 milhões de euros são para o Parque Urbano Tejo - Trancão, incluindo os estudos, projetos e fiscalização (1,6M€), reabilitação do aterro sanitário de Beirolas (7,1M€), ensaios e fundações (1,06M€), o altar - palco (4,24M€), as infraestruturas e equipamentos (3,3M€) e a ponte pedonal sobre o Rio Trancão (4,2M€).

Os restantes 13,5 milhões de euros serão utilizados para garantir os restantes recintos (Parque Eduardo VII, Terreiro do Paço, Parque da Belavista e Alameda Dom Afonso Henriques) e a sua infraestruturação, além do investimento que será feito na cidade com o reforço dos equipamentos de gestão como a higiene urbana, o Regimento de Sapadores Bombeiros, a Polícia Municipal e a Proteção Civil.

"Este vai ser um momento de afirmação da cidade de Lisboa. Nunca aconteceu nada semelhante na cidade, e apesar de estarmos habituados a receber grandes eventos nada desta dimensão", afirmou Filipe Anacoreta Correia, vice-presidente da CML.

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