"O desenho é um instrumento de criação muito forte e que me dá um especial prazer"

O famoso questionário Proust respondido pelo arquiteto Álvaro Leite Siza.
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A sua virtude preferida?
Honestidade, transparência e autenticidade.

A qualidade que mais aprecia num homem?
A justiça e a ética.

A qualidade que mais aprecia numa mulher?
As mesmas.

O que aprecia mais nos seus amigos?
A solidariedade.

O seu principal defeito?
A insegurança, a teimosia e o perfecionismo, embora, paradoxalmente, considere este último também uma qualidade.

A sua ocupação preferida?
Criar e não me cinjo a uma disciplina, tudo o que seja inventar e inovar. O desenho é um instrumento de criação muito forte e que me dá um especial prazer.

Qual é a sua ideia de "felicidade perfeita"?
Sentir-me bem física e mentalmente. De certa forma, equilíbrio e saúde e poder estar bem com os outros.

Um desgosto?
A morte precoce de um ente querido.

O que é que gostaria de ser?
Um criador com trabalho. Incomoda-me a competição e a injusta e desenfreada marcação de territórios no mundo contemporâneo.

Em que país gostaria de viver?
Num país culturalmente evoluído, sem corrupção, sem prevaricação e com valores.

A cor preferida?
Dark blue/Azul-escuro.

A flor de que gosta?
Camélias ou japoneiras e hidrângeas.

O pássaro que prefere?
A águia.

O autor preferido em prosa?
Vladimir Nobokov.

Poetas preferidos?
Fernando Pessoa e Pablo Neruda.

O seu herói da ficção?
Stanley Kubrick.

Heroínas favoritas na ficção?
Anna Karenina.

Os heróis da vida real?
Leonardo da Vinci.

As heroínas históricas?
A Rainha Isabel I.


Os pintores preferidos?
Pablo Picasso.

Compositores preferidos?
Mozart.

Os seus nomes preferidos?
Henrique e Inês.

O que detesta acima de tudo?
Injustiça e desonestidade.

A personagem histórica que mais despreza?
Todos os tiranos que se escondem habilidosamente por detrás de sistemas ditos democráticos.

O feito militar que mais admira?
Nenhum.

O dom da natureza que gostaria de ter?
O que tenho.

Como gostaria de morrer?
Em paz.

Estado de espírito atual?
Ceticismo.

Os erros que lhe inspiram maior indulgência?
A insegurança.

A sua divisa?
Nunca desistir.

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