O "bloco de notas" da Google que faz resumos, interpreta fotos e responde a perguntas agora está em português
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O "bloco de notas" da Google que faz resumos, interpreta fotos e responde a perguntas agora está em português

Empresa norte-americana abriu o NotebookLM a 200 regiões e territórios, e respetivas línguas, e aumentou as suas capacidades ao utilizar os mais avançados modelos de Inteligência Artificial para trabalhar sobre os dados inseridos.
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A partir desta quinta-feira os utilizadores portugueses já podem utilizar livremente (na língua de Camões) a ferramenta experimental da Google NotebookLM, um "bloco de notas" com avançadas ferramentas de Inteligência Artificial.

A maior diferença deste serviço online face aos outros - disponível em notebooklm.google - é que, na sua ação, os algoritmos de IA usam como fonte exclusivamente o que o utilizador colocar no bloco de notas.

Assim, se pretender ajuda para, por exemplo para analisar um livro, basta carregar para o NotebookLM o PDF do mesmo e depois colocar questões, pelo chat, acerca dele. A IA faz resumos, responde a perguntas (desde que a informação esteja contida no livro) ou, até, gera cronologias a partir dos dados disponíveis.

Além disso, o sistema também é capaz de ler e interpretar o texto presente, ajudando assim a escrever comentários, por exemplo.

O NotebookLM, que tem em bastidores os modelos de linguagem do Gemini 1.5 Pro - a mais poderosa IA que a Google dosponibiliza ao público no momento -, é ainda capaz de "ver" e descrever imagens, sejam foto ou vídeo.

Outra funcionalidade incluída é a possibilidade de questionar a IA acerca de que tipo de ideias o conteúdo carregado pode gerar. 

Além dos referidos PDF, fotos e vídeos, também documentos do Google Docs ou do Google Slides ou qualquer endereço (URL) da web podem ser uma fonte a utilizar pelo NotebookLM.

Segundo disse esta quarta-feira Raiza Martin, diretora de Produto do Google Labs, aos jornalistas internacionais que assistiram à apresentação do serviço, o limite dos dados analisáveis são 25 milhões de palavras. Isto por cada notebook criado - nada impede que o mesmo utilizador crie vários documentos paralelamente, esclareceu Steven Johnson, diretor Editorial deste mesmo departamento.

Este último sublinhou ainda que os documentos carregados para a "nuvem" da Google não são utilizados para treinar a IA, nem são guardados a longo prazo. "São apenas usados para a tarefa em causa e pouco tempo depois apagados", garantiu.

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