Extinto fogo na Sapec Química, em Setúbal
Incêndio em quatro depósitos de solventes já foi dado como extinto. Uma pessoa sofreu queimaduras
Quatro depósitos de solventes da fábrica Sapec, em Setúbal, onde há um mês houve um incêndio num armazém de enxofre, estiveram esta manhã a arder. Uma pessoa sofreu queimaduras neste incêndio que terá começado perto do meio-dia e foi dado como extinto ainda antes das 14:00.
De acordo com o Comando Distrital de Operações de Socorro de Setúbal, o ferido é um homem, de 57 anos, presumivelmente funcionário da fábrica, situada na zona da Mitrena. O ferido foi assistido inicialmente no local por uma equipa de emergência médica e foi depois transportado para o hospital de São Bernardo, em Setúbal, com queimaduras em 30 por cento do corpo.
As imagens mostram o fumo negro que era visível na zona e testemunhas indicam que foi audível o estrondo de uma explosão. No entanto, o Comando Distrital de Operações de Socorro de Setúbal não tem indicações nesse sentido.
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Fonte do CDOS indicou à Lusa que o incêndio foi dado como extinto ainda antes das 14:00.
Desconhecendo que tipo de produto estava a arder. Os bombeiros "foram preparados para o pior cenário", com equipamento de proteção química.
Perto das 13:30, fonte dos bombeiros indicou à Lusa que, até então, não existia indicação de que houvesse qualquer perigo para a população".
Segundo a mesma fonte, 28 viaturas e 73 operacionais - bombeiros, elementos do INEM e da Cruz Vermelha - estão a combater um incêndio na Sapec Química, em Setúbal, nos mesmos terrenos da Sapec Agro, onde há um mês já se tinha registado uma explosão seguida de incêndio.
Esteve também já de prevenção um grupo de bombeiros pronto a avançar para o local caso fosse necessário reforçar o combate ao fogo.
A Agência Portuguesa foi também para o local.
Há um mês um total de 32 pessoas recorreu ao Hospital de Setúbal por motivos que podem estar relacionados com o excesso de dióxido de enxofre libertado no incêndio que deflagrou a 14 de fevereiro e que só foi declarado extinto dois dias depois.
A nuvem de dióxido de enxofre na atmosfera levou as autoridades a aconselharem as pessoas a evitarem sair de casa e fazerem esforços ao ar livre. As escolas também estiveram encerradas.