Exército americano está cada vez mais perto de criar soldados com cérebros biónicos
Será um pequeno chip, de um centímetro cúbico, e servirá para "abrir o canal entre o cérebro humano e a eletrónica moderna". É o que promete Philip Alveda, dirigente do braço de investigação do Pentágono, e o exército dos Estados Unidos parece ter fé na ideia: vai investir até 62 milhões de dólares (cerca de 56 milhões de euros) no desenvolvimento deste chip, um implante cerebral que permita ao cérebro comunicar diretamente com computadores.
Se o projeto anunciado em janeiro pela DARPA, Agência de Projetos de Investigação Avançada em Defesa, o braço de investigação do Pentágono, for bem-sucedido, significará a criação dos primeiros ciborgues - pessoas cujos cérebros são capazes de controlar computadores.
Apesar de estar a ser desenvolvido pela DARPA, uma fonte da agência disse à televisão norte-americana CNN que o projeto não tem, para já, fins militares.
O projeto foi anunciado em janeiro, e a agência não deixou de referir que um implante funcional ainda está a vários anos de distância, sendo necessários avanços em várias áreas da ciência antes de ser funcional.