Graça Freitas deixa liderança da DGS
O último dia do mandato de cinco anos é este sábado, 31 de dezembro, quando tinha possibilidade de renovar até final de 2027, mas Graça Freitas poderá permanecer no cargo até ser substituída.
Graça Freitas vai deixar o cargo de diretora-geral da saúde, avançou o Observador e confirmou o DN junto de fonte do Ministério da Saúde, a quem a decisão já foi comunicada.
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O último dia do mandato de cinco anos é este sábado, 31 de dezembro, quando tinha possibilidade de renovar até final de 2027, mas Graça Freitas poderá permanecer no cargo até ser substituída.
A responsável chegou a acordo com Manuel Pizarro para continuar na liderança da Direção-Geral da Saúde (DGS) até ser rendida oficialmente, cumprindo assim as regras da administração pública, que não deixam alguém sair do cargo sem ser substituído, dando assim tempo ao Governo para encontrar uma solução.
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Em nota enviada ao DN declarações ao Observador, o Ministério da Saúde agradece a "disponibilidade demonstrada pela diretora-geral da Saúde no término do seu mandato e todo o empenho e dedicação na liderança da Direção-Geral da Saúde ao longo dos últimos anos, de um modo especial na resposta à pandemia, a maior crise global de saúde pública do último século".
Até à substituição poderá ser nomeado alguém que entrará em funções em regime de substituição ou será mantida em funções interinamente a atual diretora enquanto e espera pelo resultado do concurso da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Público (CReSAP), que nomeia três pessoas entre os vários candidatos para que depois o ministro da Saúde escolha uma delas.
"A escolha será naturalmente efetuada dentro de um perfil que se enquadre no quadro das competências da DGS, onde sempre estiveram presentes as responsabilidades da Autoridade de Saúde Nacional na resposta a emergências sanitárias e de saúde pública".