Exclusivo Galopim de Carvalho: "Não tenho mágoas, feliz na profissão e na família, morro de papinho cheio"

Pavilhão do Conhecimento homenageia hoje Galopim de Carvalho, num evento a que chamou Aos ombros de um Gigante, ou não fosse ele "o pai" dos dinossauros. Pretexto para uma conversa sobre 92 anos de vida, em várias facetas.

Aos Ombros de um Gigante é o nome que o Pavilhão do Conhecimento, Centro Ciência Viva, escolheu para homenagear Galopim de Carvalho, hoje, ao fim do dia. O professor universitário jubilado preferiria um título mais modesto, mas agradece, como a todas as homenagens. "Sinto que não foi viver em vão", diz. No fundo, o que o deixa mais orgulhoso é a relação com o outro: "A relação de afeto, de simpatia, de solidariedade, que marcou toda a minha vida. Não tenho mágoas. Fui feliz na minha profissão, fui feliz na minha vida familiar, morro de papinho cheio."

Uma vida de 92 anos e que continua bem ativa. "Esta noite pus o Grão Vasco numa conversa muito animada com D. João III , Francisco de Holanda e eu também entrei". "Esta noite" não quer dizer que se deite tarde, antes pelo contrário, vai para a cama às 21:00. E levanta-se às 04.00 para iniciar mais um dia de trabalho. Correspondência, troca de e-mails, preparação de conferências, de livros, etc. "Sou um escritor compulsivo".

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