Cinco militares morreram no acidente.
Cinco militares morreram no acidente.Fotos de Miguel Pereira da Silva

Funerais. Centenas de pessoas homenagearam militares da GNR mortos em queda de helicóptero

Entre as pessoas que deram o último adeus militares da GNR que perderam a vida no rio Douro, estiveram altas figuras do Estado como o Presidente da República, o presidente da Assembleia da República e o primeiro-ministro.
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Os funerais com honras de quatro dos cinco militares mortos em acidente de helicóptero na passada sexta-feira foram realizados este domingo. Centenas de pessoas acompanharam as cerimónias em Lamego e em Moimenta da Beira. Familiares, amigos, pessoas da comunidade, colegas de farda e autoridades de Estado também prestaram solidariedade. Na igreja de Santa Cruz, em Lamego, a cerimónia religiosa foi presidida pelo bispo da cidade, António Couto.

O Presidente da República, o  presidente da Assembleia da República, o primeiro-ministro e outros representantes políticos marcaram presença em Lamego. Marcelo Rebelo de Sousa havia declarado na manhã de ontem, em Aveiro, que marcaria presença para “apresentar às famílias e às comunidades (...) o pesar do povo português que compreende a importância daquele contributo daqueles militares, daqueles servidores de segurança, que estavam em missão, a missão não tinha terminado”.

O Comandante-geral da GNR, tenente-coronel Rui Ribeiro Veloso, também acompanhou as homenagens e esteve com as famílias desde cedo - estas estão a receber assistência psicológica. O quinto funeral, do último corpo encontrado no rio Douro, será realizado esta segunda-feira em Castro Daire. Fonte do gabinete do primeiro-ministro em Lamego disse à agência Lusa que Luís Montenegro marcará presença pelas 16:00. 

As cinco vítimas, com idades compreendidas entre os 29 e 45 anos, eram do distrito de Viseu e estavam de regresso de um combate à incêdio no concelho de Baião. Quanto ao piloto de 44 anos, fonte hospitalar disse à Lusa que está a recuperar dos ferimentos e deverá permanecer por mais uns dias na enfermaria de ortopedia do hospital de Vila Real. Ele já prestou depoimento ainda no sábado. 

As causas do acidente estão a ser investigadas por meio do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF). No dia de ontem, mais buscas foram realizadas, com objetivo de encontrar peças e destroços da aeronave, cuja maior parte já foi recolhida. Segundo Rui Silva Lampreia, comandante da Polícia Marítima do Norte, ainda restam sem encontrados o computador do helicóptero e o rotor de causa.

O GPIAAF tenciona publicar amanhã uma nota informativa dando conta das constatações  iniciais da investigação e do caminho a prosseguir.

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