Sociedade
08 julho 2022 às 22h14

"Fiz 56 horas de urgência numa semana. Vi os meus filhos uma vez"

Há quem escolha medicina por missão. Quem já tenha passado pelo privado e regresse ao público, por esse espírito. Há quem opte por ser prestador de serviço, por não ter entrado numa especialidade ou porque é uma forma de ganhar mais do que se estivesse nos quadros do SNS. Mas há outros que, perante a falta de condições e a exaustão, desistem do serviço público. E daí o caos a que se tem assistido nos hospitais. Na quinta-feira, o governo aprovou o novo Estatuto para o SNS. O DN conta aqui a história de duas médicas que querem trabalhar no SNS, e que aguardam mudanças.