Retrato do robô Hugo RAS, agora instalado na CUF Descobertas.
Retrato do robô Hugo RAS, agora instalado na CUF Descobertas. FOTO: D.R.

CUF Descobertas agora tem cirurgia robótica

Num investimento total de 6 milhões de euros, este é o terceiro robô desta rede de hospitais privados.
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Os hospitais CUF expandiram a sua oferta de cirurgia robótica, ao instalar no Hospital das Descobertas a máquina Hugo RAS, o terceiro robô cirúrgico da sua rede, num investimento total de 6 milhões de euros, segundo foi esta segunda-feira divulgado.

Além deste Hugo RAS no CUF Descobertas, a CUF tem também dois robôs Da Vinci, um no Hospital CUF Tejo e outro no Hospital CUF Porto.

"Entre as principais vantagens do robô Hugo RAS está o aumento da segurança, garantida pela precisão com que o cirurgião consegue manusear os instrumentos cirúrgicos sem lesar tecidos saudáveis", pode ler-se em comunicado enviado ao DN.

O equipamento pode ser utilizado em várias especialidades, desde Cirurgia Geral, a Ginecologia ou Urologia, e uma vez que permite intervenções mais precisas dá origem também uma recuperação mais rápida dos doentes.

Cirurgia robótica em ação.
Cirurgia robótica em ação.

Para o coordenador de Cirurgia Geral do Hospital CUF Descobertas, Carlos Leichsenring, a robótica redefiniu o panorama cirúrgico, permitindo realizar procedimentos com maior precisão, flexibilidade e controlo: “O que antes era visto como uma inovação futurista é agora uma prática diária no tratamento do cancro – sobretudo da próstata, do rim e colorretal; de hérnias, de nódulos da tiroide e da endometriose”, pode ler-se no referido comunicado.

Esta evolução estende-se também à área da cirurgia metabólica e da obesidade, como destaca o coordenador do Centro de Inovação em Cirurgia e Obesidade do Hospital CUF Descobertas, Ricardo Zorron: “As vantagens são bem evidentes, porque estes procedimentos são complexos e apresentam desafios técnicos acrescidos, como a dificuldade de acesso aos órgãos e o maior risco de complicações em pessoas com obesidade severa.”

Este "reforço do parque cirúrgico robótico da CUF não só alarga o acesso da população a tecnologia de ponta, como também abre portas à criação e implementação de novas técnicas, como aconteceu no tratamento do cancro da próstata, com a criação da CUF Technique que já está a ganhar reconhecimento internacional; e no tratamento do cancro do rim, com a aplicação de uma técnica, pioneira em Portugal, para reconstrução do rim que junta medicina, biotecnologia e robótica", lê-se ainda no comunicado enviado ao DN.

“Os sistemas cirúrgicos robóticos criam um ambiente propício à inovação, são um incentivo à melhoria contínua das técnicas e tratamentos cirúrgicos. Permite aos cirurgiões desenvolverem novas abordagens cirúrgicas, mais personalizadas e menos invasivas, que seriam difíceis de realizar com métodos tradicionais. Em alguns casos, a robótica torna possível o impossível”, evidencia o cirurgião-geral do Hospital CUF Descobertas, Ricardo Zorron.

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