Exclusivo Champanhe, uma dose de paixão, outra de Ciência
Em quase 280 anos de uma História em que participaram favoritas reais, imperadores e empresários de visão. Mas nem por isso, a Moët & Chandon deixa de brindar ao futuro.
Em meados do século XVIII, quando a corte de Luís XV de França ditava modas a toda a Europa, coube à poderosa favorita do rei, Madame de Pompadour, decidir a sorte da nova bebida: "Le champagne é a única bebida alcoólica que torna as mulheres mais bonitas", terá proclamado. Sabendo-se que, para Madame La Favorite, a beleza era mais um instrumento de poder político do que uma concessão à vaidade, o champanhe passou a circular pela Europa com uma popularidade até aí reservada apenas aos melhores vinhos.
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Agradecido pela preferência, Claude Moët (súbdito francês de origem alemã), que em 1743 começara a distribuir em Paris os vinhos efervescentes da região de Champagne, aventurou-se na exportação quer para as cortes europeias, quer para as colónias americanas. Mesmo na Revolução Francesa, quando as cabeças rolavam como melões no Verão, o champanhe continuou a correr.