Casuals ligados ao Sporting saem em liberdade

Os elementos do grupo violento Casuals estão indiciados por ofensas à integridade física.

16 adeptos casuals do Sporting detidos a operação da PSP contra a violência no desporto foram esta quinta-feira libertados pelo Juiz de Instrução Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça.

Os elementos do grupo violento Casuals estão indiciados por ofensas à integridade física.

Segundo o JN, as agressões que levaram às detenções aconteceram nas imediações do Pavilhão João Rocha depois de um jogo de andebol frente ao Benfica a 23 de abril do ano passado. Os adeptos leoninos terão agredido quatro adeptos benfiquistas que circulavam nas imediações do recinto.

Os outros 13 detidos na operação pertencem aos casuals ligados ao Benfica e vão ser ouvidos esta sexta-feira pelo juiz de instrução criminal, respondendo por crimes violentos praticados nas imediações dos estádios de futebol.

Além dos 29 mandados de detenção fora de flagrante delito, a Polícia de Segurança Pública informou esta quarta-feira que "foi ainda detido em flagrante delito outro indivíduo na posse de uma arma proibida, tratando-se de uma arma de fogo".

A par das 30 detenções, de indivíduos com idades compreendidas entre os 18 e os 47 anos, junto de "dois grupos afetos ao movimento dos casuals" de leões e águias, foi apreendido "diverso material afeto a esta subcultura".

Entre os itens apreendidos estão três armas de fogo e mais de 750 munições de vários calibres, material pirotécnico, de petardos a potes de fumo e tochas, armas brancas e outros instrumentos artesanais, "13 artefactos de sinalização marítima", 5.840 doses de haxixe e 1.016 doses de heroína.

"Nos inquéritos que decorrem e que deram origem a esta operação, são investigados vários factos suscetíveis de configurar os crimes de ofensas à integridade física qualificadas, sobre adeptos e sobre polícias, bem como os crimes de roubos, danos, participação em rixa, ameaças e desobediência de interdição em recintos desportivos", adianta aquela força policial.

De acordo com a força de segurança, a operação policial incide sobre o movimento 'casual' em Portugal, "ligado ao fenómeno desportivo".

Na operação participaram dezenas de operacionais ligados à investigação criminal, apoiados pela polícia técnica forense, o núcleo de armas e explosivos e outras valências da PSP de ordem pública, tendo contado com o apoio da Guarda Nacional Republicana dentro da área de competência desta força policial.

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