Cake Design. O lado B da psicóloga Rute Agulhas

"Era muito feliz se fosse pasteleira." Entre muitos risos é assim que a psicóloga Rute Agulhas nos conta a sua paixão, o seu lado B. Presença assídua nos meios de comunicação - entre os quais o DN -, Rute começou a fazer bolos e doces aos 14/15 anos, autodidata, sozinha.
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"Às vezes estava em casa e passava tardes a procurar e a experimentar receitas de doces, nada de salgados, simplesmente por prazer."

E há cerca de dez anos decidiu apostar no cake design. "Entrei numa loja da especialidade e comprei tudo o que havia de ferramentas para fazer a decoração de bolos. E livros, claro." Reforça várias vezes que não é nenhuma especialista. O gozo de fazer bolos é por isso mesmo, pelo gozo do desafio de os fazer. "Já cheguei a estar cinco horas a decorar um bolo", diz. E relembra o que fez para um aniversário da filha que mostrava o fundo do mar: peixes, corais, e até uma arca de tesouro de piratas em que fez cada moeda uma a uma.

Não é um lado B que interfira com a sua profissão pois tanto é capaz de estar um mês sem fazer bolos como pode passar um fim de semana inteiro a testar novas técnicas. "Houve uma altura em que fazia tantos bolos que andei a distribuí-los pelos vizinhos." Apesar da paixão pela pastelaria, o lado da psicóloga está sempre bem presente. "Sei que não sou uma expert, apesar de ser exigente, mas o que me interessa é o momento de desfoque dos problemas do dia-a-dia quando estou a decorar bolos e o prazer que me dá." Aliás, conta, há uma mensagem a retirar na importância dos lados B, "Não temos de ser perfeitos para nos dedicarmos com gosto a um hobby."

Mas, para quem quiser aperfeiçoar a arte de fazer e decorar bolos, aconselha livros (sobretudo em livrarias mais antigas) e muitos tutoriais no YouTube, mas antes é experimentar e fazer. Se lhe der prazer, força. A família e os vizinhos agradecem.

filipe.gil@dn.pt

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