António Costa e Volodymyr Zelensky são as figuras do ano para o DN

Iniciam-se esta sexta-feira as comemorações do aniversário do DN que vão até 28 de fevereiro. A tertúlia Portugal e a Europa em 2023 marca o arranque, com o convidado especial António Horta Osório, gestor que já foi eleito o melhor banqueiro do mundo. A partir de amanhã, o DN exibe ainda o seu arquivo considerado "Tesouro Nacional", no Museu de Marinha, Lisboa.
Publicado a
Atualizado a

António Costa, primeiro-ministro, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, são as personalidades do ano para o DN. A maioria absoluta do PS e a guerra na Ucrânia (e os seus efeitos) são, respetivamente, os acontecimentos do ano nacional e internacional. Estas escolhas foram votadas pela redação do DN e venceram por larga maioria.

O anúncio surge esta sexta-feira, dia em que se iniciam as comemorações dos 158 anos do DN. A data propriamente dita assinala-se no dia 29 de dezembro, mas, tal como no ano passado, o aniversário celebra-se durante duas semanas. Nesse sentido, esta sexta-feira, António Horta Osório - que já foi considerado o melhor banqueiro do Mundo - estará na tertúlia Portugal e Europa em 2023, que acontece no Museu de Marinha às 17.30, onde será debatido o futuro do país e da Europa no próximo ano poderá trazer.

Em 2021, o convidado da tertúlia (com o tema "Renovar, Recuperar e Reinventar") foi o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, que liderou a task force de vacinação contra a covid-19. Nessa ocasião, Gouveia e Melo foi também distinguido como figura nacional do ano.

Outro dos destaques é a exposição de alguns objetos que marcaram a história do DN e do jornalismo nacional e internacional. Esta exposição pode ser visitada no Museu de Marinha até dia 28 de fevereiro.

Entre os objetos expostos estão notícias censuradas, negativos de vidro da primeira edição da Volta a Portugal em bicicleta (1927); a primeira edição de sempre do DN (1864) ou, ainda, carimbos do jornal que eram utilizados na identificação dos documentos recebidos para arquivar.

O arquivo do DN, recorde-se, foi classificado como "tesouro nacional" em julho deste ano. A classificação - equivalente à de monumento nacional - estende-se a todo o património arquivístico desde a data da fundação do jornal, em 1864, até 2003 - ano em que a empresa foi extinta, por fusão.

No decreto aprovado pelo governo é sublinhado que o DN é o "jornal diário nacional mais antigo em atividade e uma publicação de referência da imprensa portuguesa, tendo já atravessado três séculos de história". Esta decisão foi precedida por um parecer favorável - e unânime - da Secção de Arquivos do Conselho Nacional de Cultura. Além do arquivo da redação, o título de Tesouro Nacional abrange ainda o património fotográfico, tal como o arquivo administrativo e "demais documentação produzida, recebida e acumulada no decurso da atividade da empresa Diário de Notícias que se encontre localizada em fundos privados, como é o caso da existente no Espólio de Alfredo da Cunha".

A atribuição deste título resulta de um processo iniciado em 2020, quando um grupo de personalidades, entre os quais dois ex-presidentes da República (Ramalho Eanes e Jorge Sampaio), e figuras como José Pacheco Pereira, Fernando Rosas ou Irene Pimentel - avançou com um requerimento para a abertura de um processo de classificação. Um pedido que, diziam, se prendia com a "excecional relevância histórica, cultural e cívica do acervo documental" do DN, garantindo assim condições para preservar esta documentação.

A exposição inaugurada hoje reflete, assim, esse espólio e a riqueza dessa história. Para visitas, é necessário comprar uma entrada para o Museu de Marinha (consultar o site para mais informação sobre as diferentes modalidades de ingressos).

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt