Sociedade
02 fevereiro 2023 às 21h32

Cristina Ferreira foi ao Parlamento pedir a criação de uma entidade reguladora das redes sociais

A apresentadora e diretora de entretenimento da TVI apresentou uma petição contra o ódio e agressão gratuita na Internet

DN

"Vaca", "supérflua", "presunçosa". Estes são alguns insultos recebidos por Cristina Ferreira nas suas redes sociais e que a apresentadora foi esta quinta-feira, à Assembleia da República, dar como exemplo durante a defesa de uma petição contra o ódio e agressão gratuita na Internet.

A proliferação deste tipo de comentários reflete uma "cultura de ódio" contra a qual Cristina Ferreira quer assumir a luta, apelando também a uma maior ação política. "Se olharmos para muitas das caixas de comentários que hoje em dia estão à nossa disposição de forma livre e aberta, este tipo de comentários existe. A minha questão é: se isto acontecesse fora das redes sociais, o que aconteceria? De que forma estas pessoas se poderiam queixar?", questionou Cristina, apontando que existe um "sentimento de impunidade".

A diretora de entretenimento da TVI explicou que esta petição que levou até à AR já soma mais de 50 mil assinaturas é fruto da sua "experiência pessoal em relação às redes sociais e à forma como elas, hoje em dia, se encontram". Cristina Ferreira sugeriu a criação de uma entidade reguladora das redes sociais a quem os utilizadores destas plataformas se possam dirigir quando se sentem "injuriados e difamados".

Primeira subscritora do documento, Cristina Ferreira foi acompanhada no Parlamento por Rui Couceiro, o editor do Livro 'Pra Cima de Puta', que Cristina lançou em novembro de 2020 e que também esteve na génese desta petição, segundo a autora.

Pode ver aqui a audição de Cristina Ferreira na AR