Alexandra Leitão, líder parlamentar do PS, criticou a mensagem natalícia do PM.
Alexandra Leitão, líder parlamentar do PS, criticou a mensagem natalícia do PM.FOTO: Leonardo Negrão

Só PSD não acusa PM de estar longe da realidade

Maioria dos partidos com assento parlamentar reagiram esta noite à primeira mensagem de Natal de Luís Montenegro.
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Os partidos com assento parlamentar reagiram esta noite à mensagem de Natal do primeiro ministro, Luís Montenegro, à exceção do Chega, que deixou uma reação política para esta quinta-feira, PAN e CDS-PP.  

A líder parlamentar do Partido Socialista, Alexandra Leitão, afirmou que esta mensagem “contrasta com a realidade” das medidas tomadas pelo Governo que, afirmou, “cavalgam uma perceção de insegurança”, e com a opinião do Presidente da República.

“Não vale a pena traçar um quadro eleitoralista de um país que não é o que os portugueses conhecem”, acusou.

Já o vice-presidente do PSD, Carlos Coelho, sublinhou que a mensagem de Natal de Luís Montenegro é de esperança e mencionou que estão algumas medidas que serão tomadas no próximo ano como “a melhoria dos serviços de saúde e da educação, na mobilidade verde, transportes públicos” e habitação. 

Jaime Toga, do PCP, referiu que, na sua mensagem, Luís Montenegro falou de um país diferente do Portugal da vida dos portugueses: “O senhor primeiro-ministro fala de um país ao contrário daquele em que nós vivemos. É uma mensagem que não cola com a realidade e com as dificuldades de milhões de portugueses”.

O militante comunista considerou também que a mensagem de Luís Montenegro “não augura nada de positivo, porque se não se identificam os problemas, não se é capaz de resolver os problemas como há necessidade de se fazer”.

“O senhor primeiro-ministro fala da necessidade de criar riqueza quando o país tem uma necessidade de distribuir a riqueza”, disse. 

Do outro lado do espetro político, Rui Rocha, líder da Iniciativa Liberal, afirmou que Luís Montenegro o que “veio fazer é resumo”. 

“É o recuperar a ideia do oásis que já foi vendido aos portugueses”, acrescentou. 

“Nota-se uma incapacidade de trazer uma mudança”. 

O líder da IL afirmou ainda que parece que “todas as energias foram colocadas na aprovação do Orçamento do Estado”.  

Já pelo Livre, Paulo Machado mencionou os problemas do Serviço de Nacional de Saúde e das Forças Segurança como prioridades por  resolver. “Notamos uma referencia do primeiro-ministro à violência doméstica que uma nota positiva”, disse este dirigente.

“Nós damos uma nota negativa aquilo que tem sido o governo e às medias”, acrescentou. 

Também o Bloco de Esquerda expressou a preocupação na crise da habitação e na área da saúde. “Tratar as pessoas com dignidade não é encostá-las à parede como vimos nas operações dos últimos dias”, acrescentou Aliyah Bhikiha, da comissão política do BE. 

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