O PSI20 fechou hoje a subir 0,89% para 4.794,64 pontos, em linha com as praças europeias, impulsionado, sobretudo, pelos ganhos da Jerónimo Martins e da Galp. . Dos 19 títulos que compõem atualmente o principal índice da bolsa em Lisboa, o PSI20, 12 fecharam a subir, cinco em queda e a Mota-Engil terminou a sessão inalterada. Já as ações da Brisa estiveram hoje suspensas durante quase toda a sessão, a pedido do regulador do mercado, a aguardar que a concessionária de autoestradas preste informação relevante à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). . As ações da Brisa, que ainda negociaram na abertura da sessão, foram depois suspensas pela CMVM, na sequência de uma notícia sobre a eventual revisão em alta do preço da Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a empresa. . A liderar as subidas na sessão de hoje estiveram a Jerónimo Martins, que avançou 2,81% para 13,55 euros, e a Zon, que cresceu 1,45% para 2,24 euros. . Pela negativa, destaque para as perdas da Sonae Indústria (1,77% para 0,56 euros) e da Portucel (1,78% para 1,93 euros). . Na energia, a Galp liderou as subidas, tendo avançado 1,24% para 10,60 euros, seguida pela EDP Renováveis, que subiu 1,13% para 2,68 euros. A EDP e a REN contrariaram esta tendência e registaram perdas de 0,16% para 1,91 euros e de 0,49% para 2,02 euros, respetivamente. . No setor financeiro, a sessão também foi de ganhos: o BPI avançou 1,30% para 0,55 euros, o BCP cresceu 1,02% para 0,10 euros e o BES subiu 0,37% para 0,54 euros. . Nota ainda para o peso pesado PT, que cresceu 0,51% para 3,58 euros. . Na Europa, as principais bolsas fecharam em alta: Frankfurt avançou 0,79%, Londres 0,64%, Paris 0,59% e Madrid 0,58%. . Os investidores estão atentos à reunião dos ministros das Finanças da União Europeia, que discutem hoje em Bruxelas o segundo pacote de reforço de governação económica. Este prevê uma maior vigilância dos Estados-membros que ameaçam a estabilidade da zona euro e daqueles sob programa, como Portugal. . Depois da reunião do Eurogrupo, a 17, na segunda-feira, o encontro de hoje é alargado aos 27 Estados-membros, mas a zona euro continuará no centro das atenções, com os ministros a discutirem a forma de chegar a um acordo com o Parlamento Europeu para a adoção das duas novas peças legislativas propostas em novembro de 2011 pela Comissão, para reforçar a disciplina no espaço monetário único. . Hoje, os ministros das Finanças da União Europeia aprovaram, em Bruxelas, a extensão por um ano, de 2013 para 2014, do prazo para Espanha reduzir o défice abaixo de 3,0% do Produto Interno Bruto, reclamando como contrapartida medidas "convincentes".