Região de Lisboa e Vale do Tejo vai ganhar 25 novos centros de saúde
Mora em Almargem do Bispo? Odivelas ou Cadaval? Estes são três dos 25 locais da zona de Lisboa e Vale do Tejo que vão ter novos centros de saúde no próximo ano. No total, o país vai contar com 36 novos espaços, num investimento que vai superar os 34 milhões de euros. A maioria será novas unidades, noutros trata-se de requalificação para acolher centros de saúde que já estão abertos, mas a funcionar em locais sem condições. Como o centro de saúde do Cacém que está num prédio de habitação, mas que em 2017 terá um espaço construído de raiz.
É na região de Lisboa e Vale do Tejo que vai ser construída metade dos novos centros de saúde "porque era a região menos valorizada em edifícios para os cuidados de saúde primários no país", referiu o secretário de Estado, Fernando Araújo. Martim Moniz, Carnaxide, Abrantes e S. Martinho do Porto estão previstos abrir este ano. Os restantes já têm protocolo assinado. São exemplo Almargem do Bispo (Sintra) que vai beneficiar 7600 utentes, Cadaval que vai dar resposta a oito mil utentes e resulta de um investimento de 720 mil euros da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) com terreno cedido pela autarquia ou Odivelas que representa um investimento de 1,1 milhões de euros, dos quais 70% são assumidos pela ARSLVT e 30% pela câmara. Neste caso abrange 41 mil utentes.
Quantos aos restantes centros de saúde, oito serão na zona Centro, com especial destaque para o centro de Coimbra, um no norte, um no Alentejo e igual número no Algarve.
Este é o maior número de novos centros de saúde dos últimos anos, segundo dados do Ministério da Saúde. Até agora 2012 tinha sido o ano com mais construções: 14 no total. Dos 36 centros, 34 resultam de protocolos com as câmaras municipais. "Em média, cada um destes centros custará mais de um milhão de euros e as obras deverão demorar entre 12 e 14 meses", adiantou o secretário de Estado da Saúde.
Fernando Araújo explicou que este investimento usa verbas de fundos europeus e que os protocolos com as câmaras permitem que a construção seja mais célere. "Muitas vezes os terrenos são das câmaras, o processo de construção é mais rápido e o processo fiscal também tem benefícios", adiantou.