O primeiro-ministro Luís Montenegro defendeu esta terça-feira, 4 de novembro, que “seria um falhanço global”, incluindo do Governo, se o país não aproveitasse a atual estabilidade “política, económica e financeira” para ter “um crescimento seguro, constante e duradouro”.“Não enjeitamos as nossas responsabilidades, assumimos todas as responsabilidades, mas a responsabilidade não é só do Governo, é de todos”, defendeu Luís Montenegro, no encerramento de uma conferência da Rangel Logistics Solutions, uma empresa de logística portuguesa com sede na Maia e fundada há 45 anos.Além da administração pública, o primeiro-ministro incluiu os empresários e os trabalhadores nesta partilha de responsabilidade.“Seria uma falha, um falhanço global se nós não fizéssemos desta estabilidade, deste potencial, a raiz de um crescimento seguro, constante, duradouro e que efetivamente possa refletir-se na vida dos nossos cidadãos”, avisou, pedindo a todos os agentes que façam a sua parte.Montenegro salientou que, do lado do Governo, o que lhe compete “é não desperdiçar essa oportunidade”, defendendo que o executivo que lidera está a “implementar em Portugal uma agenda transformadora”.“O Portugal do futuro é o Portugal do bom governo, mas é o Portugal também das pessoas audazes, diligentes e das instituições e das empresas arrojadas, inovadoras”, disse.À saída da conferência, que decorreu no Pátio da Galé, em Lisboa, Montenegro não respondeu a perguntas, rindo-se quando questionado se vai manter no Governo a ministra da Saúde, depois de notícias do Observador e do Expresso que dão conta de que Ana Paula Martins quererá sair do executivo, em data a acertar com o primeiro-ministro..Montenegro critica “querela comunicacional” por se falar em otimizar recursos na saúde.Montenegro nega cortes no SNS: "Não queremos cortar nada. Implica gerir melhor e lutar contra o desperdício"