Rui Rocha desvaloriza sondagens e confia numa "onda liberal" até 10 de março
RODRIGO ANTUNES/LUSA

Rui Rocha desvaloriza sondagens e confia numa "onda liberal" até 10 de março

"Não me entusiasmo demasiado com aquelas sondagens que dizem que temos bons resultados e não fico com o sentimento contrário em outras em que os resultados não são tão bons", garantiu o presidente da Iniciativa Liberal.
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O presidente da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, desvalorizou esta sexta-feira as sondagens que dão o partido atrás do Bloco de Esquerda, manifestando-se confiante numa "onda liberal" até ao dia das eleições legislativas.

"Nós não valorizamos sondagem a sondagem. Não me entusiasmo demasiado com aquelas que dizem que temos bons resultados e não fico com o sentimento contrário em outras em que os resultados não são tão bons, o que me preocupa é a proposta da Iniciativa Liberal", afirmou Rui Rocha no final de uma visita à Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL).

O dirigente respondia a perguntas dos jornalistas sobre a sondagem da véspera feita pelo ICS e ISCTE para a SIC e Expresso que coloca a Aliança Democrática à frente do PS e o BE à frente da IL.

Na primeira ação do dia de campanha para as eleições antecipadas de março, e apesar das perguntas sobre aquela sondagem, o dirigente liberal defendeu que as sondagens são informações e que o que importa à IL são as tendências.

"Eu estou muito confiante em que até dia 10 de março nós vamos ter uma onda liberal a formar-se no país e a dar testemunho da necessidade de transformação através da baixa de impostos e de medidas concretas na saúde, na habitação e para as famílias portuguesas", argumentou.

Segundo Rui Rocha, a tendência que a IL tem identificado no terreno, nomeadamente no contacto com as pessoas, é um crescimento da IL que se mantém, independentemente de cada sondagem.

Por isso, nesta última semana de campanha, Rui Rocha disse que vai continuar a afirmar a mensagem da Iniciativa Liberal que passa, sobretudo, pela necessidade de mudar e transformar o país e pô-lo a crescer pela positiva.

IL lamenta que ainda haja "alguma resistência" a um país de futuro

Rui Rocha considerou que "ainda há alguma resistência" a um país de futuro, após questionado sobre declarações do cabeça-de-lista da AD por Santarém, que afirmou que se perde investimento por "falsas razões climáticas".

"Queremos mudar para um país de futuro e é a Iniciativa Liberal que o traz porque, depois, algumas declarações que vamos vendo mostram como ainda há alguma resistência a esse futuro, daí ser tão importante que a Iniciativa Liberal seja o partido forte nas próximas eleições", referiu Rui Rocha.

Eduardo Oliveira e Sousa, antigo presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), considerou que Portugal tem perdido investimento por "falsas razões climáticas" e avisou que há agricultores que já falam em organizar milícias armadas perante "os roubos nos campos".

Na primeira ação de campanha eleitoral de hoje, o dirigente liberal salientou que declarações como aquelas que foram proferidas pelo cabeça de lista da AD por Santarém reforçam a convicção de que o voto na Iniciativa Liberal "é o voto do futuro, um futuro numa agricultura de valor acrescentado, de precisão, de inovação e de tecnologia".

E acrescentou: "É um voto de futuro no que diz respeito aos direitos que não são negociáveis das mulheres, é um voto de futuro do ponto de vista da transformação ao nível da fiscalidade das empresas, da saúde e da habitação".

Depois de percorrer os expositores na BTL representativos das várias regiões do país, o presidente da IL insistiu que com a IL não há regresso ao passado, mas sim "velocidade para chegar a um futuro mais próspero".

Rui Rocha pede aos indecisos para apanharem "viagem a bordo da IL"

O presidente da IL apelou esta sexta-feira aos eleitores indecisos para apanharem "uma viagem a bordo da IL", argumentando que será "para um futuro melhor", durante numa visita à Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL).

Aproveitando uma visita à BTL no âmbito da campanha eleitoral para as legislativas do dia 10, e entusiasmado com as várias propostas de viagens pelo país, Rui Rocha convidou os eleitores indecisos a apanharem uma "viagem a bordo da IL", prometendo que será "repleta de intensidade".

"É uma viagem para um futuro melhor e, portanto, é esse o bilhete que eu queria apresentar e desafiar os portugueses a usarem no próximo dia 10 de março", apelou o dirigente liberal.

Depois de provar diferentes iguarias, o presidente da IL insistiu que para dia 10 de março "só há um bilhete e uma viagem que interessa" que é o voto na IL.

Num "stand" dedicado à ilha da Madeira, Rui Rocha concorreu para se habilitar a ganhar uma viagem àquela região autónoma e questionado para onde gostava de viajar, Rui Rocha disse apenas: "Eu gostava de ganhar um bilhete para que Portugal se transforme num país diferente".

Reforçando a mensagem da importância do voto na IL, Rui Rocha entendeu, contudo, que os eleitores precisam de tempo para avaliar as propostas dos partidos políticos, o que poderá justificar o elevado número de indecisos neste momento.

"Há muitas propostas e, portanto, os eleitores precisam também de tempo para avaliar e terão, seguramente, coisas que valorizam mais nuns partidos, coisas que valorizam menos", afirmou.

Por essa razão, defendeu, os partidos políticos devem apresentar as suas propostas e a dizerem claramente que país pretendem.

Rui Rocha considerou que o país "não tem tempo" para "mais do mesmo", para "mais soluções de esquerda nem "pode ter no governo" quem "não representa soluções e paralisa essas soluções" como, afirmou, é o caso do Chega.

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