Marcelo vai ser operado a uma hérnia antes do Natal

O Presidente da República vai ser submetido a uma "pequena intervenção" a uma hérnia inguinal "imediatamente antes do Natal. "Embora esteja muito bem, é prudente evitar que ela estrangule por pequenina que seja", disse Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, fez saber esta quinta-feira que vai ser operado a uma "pequena hérnia inguinal" ainda antes do Natal. "Vou operar agora, atendendo que para o ano tenho grandes deslocações, entre elas, a mais longa e a mais exigente, a Timor Leste pelos 20 anos da independência".

"Embora esteja muito bem e, por mim, viveria com esta hérnia, é prudente evitar que ela [hérnia] estrangule por por pequenina que seja e imediatamente antes do Natal farei uma pequena intervenção", disse aos jornalistas.

Marcelo Rebelo de Sousa diz que já tem o agendamento feito para a operação e que, "em princípio será no Hospital das Forças Armadas". "Ainda não está marcado o dia mas deve ser próximo do Natal", referiu.

À margem da visita ao Mercado Solidário da Associação Novo Futuro, em Lisboa e questionado sobre uma eventual crise política nos Açores, após a direção nacional do Chega recomendar a retirada de apoio ao governo regional, o chefe de Estado disse que não está preocupado e que "quem acompanha essa matéria é o representante da República na região autónoma".

"Penso que ele está a acompanhar o que passa. Vamos ver qual é a evolução dos acontecimentos. Estou a acompanhar", disse Marcelo, referindo que o representante da República nos Açores o vai informando do que vai sucedendo.

Marcelo reúne-se com Costa após reunião no Infarmed

Na véspera de mais uma reunião no Infarmed, o Presidente da República disse que antes da adoção de medidas, "primeiro vamos saber quais são os dados atuais da pandemia e qual é a previsibilidade de evolução desses dados".

"Há um ano, 17, 18 de novembro, nós estávamos com um número muitíssimo mais elevado de casos de infeção, cinco, seis mil, a subir, e tínhamos chegado a 89 mortes no dia 17 de novembro. Estamos agora com um número de mortes que não é comparável, anda à volta de uma dezena, para cima um bocadinho, e temos também um número muito inferior de casos de infeção", referiu.

Depois de feito balanço pelos especialistas, diz Marcelo, trata-se de ver, "ao mesmo tempo que avança a vacinação para além do que já avançou, aquilo que o Governo e o senhor primeiro-ministro dir-me-á na reunião que temos a seguir ao Infarmed, aquilo que o Governo considera que é fundamental".

"O bom senso aponta para que se previna o futuro disse Marcelo, que recusou, no entanto, "alarmismo que não corresponde à realidade".

O chefe de Estado foi ainda questionado sobre o acidente que envolveu há cinco meses o carro do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, que resultou numa morte. "Acho que as investigações judiciais, muitas vezes por serem muito longas, deixam nos portugueses a sensação que a justiça é lenta, pesada e complexa", começou por dizer. Referiu depois que nas reformas da justiça "de que se fala tanto, um dos objetivos fundamentais há de ser encurtar prazos, acelerar investigações" na medida do que é possível, disse.

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