O presidente do PSD e líder da AD, Luís Montenegro, à entrada para ser indigitado primeiro-ministro pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa
O presidente do PSD e líder da AD, Luís Montenegro, à entrada para ser indigitado primeiro-ministro pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de SousaMIGUEL A. LOPES/LUSA

Luís Montenegro indigitado primeiro-ministro. Apresenta composição do futuro Governo a 28 de março

Quando ainda falta concluir a contagem dos votos dos círculos de emigração, o líder da Aliança Democrática (AD) foi indigitado o novo primeiro-ministro do país. A tomada de posse está marcada para 2 de abril.
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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, indigitou esta noite Luís Montenegro, líder da Aliança Democrática (AD), como o novo primeiro-ministro, na sequência dos resultados eleitorais das legislativas de 10 de março, quando ainda falta concluir a contagem dos votos da emigração.

Depois da audição durante a tarde de quarta-feira, Montenegro foi de novo ao Palácio de Belém, desta vez para ser indigitado chefe de Governo, como refere a nota da Presidência da República. 

"O senhor Presidente da República procedeu à indigitação para formar o Governo", disse Luis Montenegro, depois de ser indigitado o novo primeiro-ministro, sucedendo ao socialista António Costa, no poder desde o final de 2015. "Era importante fazê-lo na passagem do dia 20 para o dia 21, visto que amanhã de manhã terei uma reunião com a presidente da Comissão Europeia e com os meus colegas líderes dos partidos políticos" que fazem parte do Partido Popular Europeu.

Luís Montenegro disse ainda que acordou com Marcelo Rebelo de Sousa que no próximo dia 28 de março irá apresentar ao chefe de Estado a composição do futuro Governo. "A data da tomada de posse será no dia 2 de abril", acrescentou o líder da AD. 

Ao final da tarde desta quarta-feira, à saída da audiência com o Presidente da República, Luís Montenegro escusou-se a responder diretamente às perguntas  sobre a possibilidade de a IL integrar também o executivo ou sobre a eventual apresentação de um Orçamento Retificativo.

"Todas as questões que tiverem a ver com o exercício da atividade do governo serão tomadas quando houver governo, comunicadas e explicadas quando houver governo", disse.

No entanto, questionado com que maioria pretende governar, se for indigitado, respondeu: "A maior representação parlamentar que há na Assembleia da República que assumirá funções é da AD. Há uma maioria, relativa, não absoluta. Essa maioria é constituída pelos deputados do PSD e do CDS-PP, é com base nessa maioria, se for esse o entendimento do Presidente da República, que apresentaremos o nosso Governo".

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