OE2024 aprovado. Costa garante que "o país tem mais capacidade"

"Ao longo destes 8 anos foi possível uma política" que gerou "mais emprego", "mais inovação" e "mais exportações", disse Costa após a aprovação do OE.
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A Assembleia da República aprovou esta segunda-feira em votação final global a proposta de lei do Governo para o Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) com os votos favoráveis do PS e as abstenções dos deputados únicos do Livre e do PAN.

O documento teve votos contra de PSD, Chega, Iniciativa Liberal, PCP e BE.

O ministro das Finanças, Fernando Medina, terminou a sua intervenção de encerramento no debate da proposta orçamental pelas 13:46, e foi fortemente aplaudido pela bancada socialista.

À semelhança do que aconteceu noutras votações orçamentais, no momento em que os deputados únicos do PAN e Livre, Inês Sousa Real e Rui Tavares, se levantaram para sinalizar a sua abstenção, ouviu-se um burburinho irónico vindo das bancadas à direita do hemiciclo.

Quando foi anunciada a aprovação do documento, o primeiro-ministro cumprimentou com satisfação alguns governantes sentados ao seu lado, como a ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, e o ministro das Finanças, que também se cumprimentaram.

Com a proposta aprovada e ainda antes de o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, anunciar em específico os sentidos de voto, já a bancada parlamentar do PS se tinha levantado e começado a aplaudir, momento que durou cerca de um minuto. Ao mesmo tempo, alguns deputados do Chega acenavam, num gesto de adeus, aos socialistas.

O Governo saiu do plenário pelas 13:51, e momentos após esta saída, Augusto Santos Silva agradeceu o empenho dos deputados no processo orçamental e elogiou os serviços da Assembleia da República "que mais uma vez foram impecáveis na sua competência e zelo".

Já depois de António Costa ter falado aos jornalistas à saída, os deputados do Grupo Parlamentar do PSD na comissão de Orçamento e Finanças reuniram-se no plenário para uma fotografia de família, ao mesmo tempo que, a poucos metros de distância, um pequeno grupo deputados socialistas falavam com o candidato à liderança do PS Pedro Nuno Santos.

Nos Passos Perdidos, depois da aprovação do OE2024, o primeiro-ministro fez uma declaração aos jornalistas, sem direito a perguntas, onde salientou que agora, após oito anos da sua governação, "o país tem mais capacidade e mais liberdade", podendo "prosseguir uma trajetória de continuada melhoria".

"Ao longo destes oito anos foi possível uma política" que gerou "mais emprego", "mais inovação" e "mais exportações".

"Viramos a página da austeridade", "tiramos o país de uma situação de défice excessivo" e foram "oito anos de convergência com a União Europeia", conseguindo-se com isso uma "sólida e tranquila estabilidade orçamental" que "aumenta a liberdade das escolhas políticas".

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