André Ventura no Parlamento.
André Ventura no Parlamento.PAULO SPRANGER/Global Imagens

André Ventura: “O Chega não está disponível para ser espezinhado e humilhado”

Após a votação que recusou a eleição do José Pdro Aguiar-Branco o líder do Chega tentou explicar aos jornalistas o que se passou.
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O presidente do Chega, André Ventura, disse nesta quarta-feira, após o falhanço na primeira tentativa de eleger o social-democrata José Pedro Aguiar-Branco, que o seu partido “não está disposto para ser espezinhado e humilhado”.

Segundo André Ventura, Luís Montenegro tem que decidir se “prefere fazer um acordo com o PS”, insurgindo-se contra declarações que atribuiu a Nuno Melo, presidente do CDS, a desmentir a existência de um acordo entre o PSD e o Chega para viabilizar a eleição de Aguiar-Branco e do candidato do Chega à vice-presidência da Assembleia da República, Diogo Pacheco de Amorim.

Para André Ventura houve “prepotência e arrogância” na forma como foi desmentido o acordo entre PSD e Chega, chamando aos dirigentes da coligação de centro-direita “um conjunto de pessoas não confiáveis”.

O líder do Chega disse, ainda assim, que deu indicação aos 50 deputados do seu partido para votarem a favor da eleição de Aguiar-Branco para segunda figura do Estado, aventando a improvável hipótese de terem sido eleitos do PsD a votar em branco, impossibilitando que o ex-ministro da Defesa e da Justiça se tornasse presidente da Assembleia da República.

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