Recordando os tempos também de guerra e de pandemia de há um século, o chefe de Estado considerou que o regime republicano português na altura não soube renovar-se e democratizar-se a tempo, mas que hoje Portugal enquanto República democrática pode aprender com "as lições de 1922" para fazer face "já não ou ainda não a ditaduras, mas a autoritarismos iliberais, ou seja, não democráticos". "Sabemos como erros, omissões, incompetências, ineficácias da democracia a fragilizam e a matam. Sabemos como começam as ditaduras, o que são e o que duram, e como é difícil recriar a democracia depois delas", declarou. "E porque temos e sabemos hoje o que não tínhamos e sabíamos em 1922, sabemos que existe caminho para todos nós dentro da democracia. E que só depende de nós, mesmo num mundo em pós-pandemia e em guerra, não apenas sermos muito diferentes de Portugal de 1922, mas sermos cada dia que passa melhores do que somos e cada vez melhores no futuro."