Pedro Morais Soares, Nuno Melo, Telmo Correia, João Almeida e Paulo Núncio ocupam lugares cimeiros nas listas da coligação.
Pedro Morais Soares, Nuno Melo, Telmo Correia, João Almeida e Paulo Núncio ocupam lugares cimeiros nas listas da coligação.Foto: CDS-PP

CDS-PP escolhe Telmo Correia como segundo candidato por Lisboa

Centristas estão animados com sondagens que indicam a possibilidade de subirem de dois para quatro deputados. Se os atuais governantes continuarem em funções poderá haver estreas no grupo parlamentar.
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O CDS-PP vai ter o atual secretário de Estado da Administração Interna, Telmo Correia, como o seu segundo candidato por Lisboa na lista da AD - Coligação PSD/CDS, num 16.º lugar que algumas sondagens apontam poder ser elegível. Pelo contrário, nas legislativas de 2024, a então Aliança Democrática só obteve 14 deputados no maior círculo nacional, pelo que os centristas só elegeram Paulo Núncio, que volta a ser o quarto candidato da coligação por Lisboa, com Nuno Melo a ser eleito como segundo da lista pelo Porto, embora o mandato do ministro da Defesa Nacional tenha sido assumido por João Almeida.

Depois de terem indicado que o presidente Nuno Melo e o vice-presidente Paulo Núncio voltariam a ser os seus primeiros nomes nas listas da coligação pelo Porto (2.º) e por Lisboa (4.º), respetivamente, os centristas revelaram nesta sexta-feira os restantes candidatos pelos maiores círculos nacionais, numa escolha que pode representar a estreia da vice-presidente do partido, Maria Luísa Aldim, na Assembleia da República.

Em Lisboa, depois do líder parlamentar, Paulo Núncio, e de Telmo Correia, os centristas colocaram o secretário-geral, Pedro Morais Soares, em 22.º. No entanto, se os centristas elegerem desta vez dois deputados no círculo, o que implicaria que a coligação tivesse mais dois eleitos do que em 2024, e o secretário de Estado da Administração Interna mantiver o cargo num eventual segundo Governo de Luís Montenegro, Morais Soares pode nem sequer assumir o mandato, dedicando-se ao partido e ao poder local - é atualmente presidente da União de Freguesias de Cascais e Estoril, podendo ter outros desafios nas próximas autárquicas, disputadas no final de setembro ou início de outubro -, o que garantiria um lugar no hemiciclo a Maria Luísa Aldim, que será a 30.ª candidata da AD - Coligação PSD/CDS, ficando a nova presidente da Juventude Popular, Catarina Marinho, no 38.º lugar.

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No círculo do Porto, onde Nuno Melo foi eleito, mas saiu do Parlamento para assumir o Ministério da Defesa, levando também o substituto imediato, Álvaro Castelo Branco, que passou a secretário de Estado da Defesa, o que ditou o regresso à Assembleia da República de João Almeida, os três mantêm-se nas listas da AD - Coligação PSD/CDS, no 2.º, 16.º e 22.º lugares. Caso Melo e Castelo Branco permaneçam no Executivo, Almeida voltará a ser deputado, mas a possibilidade de a coligação passar de 14 para 16 eleitos nesse círculo levaria à entrada de um quarto deputado centrista, que neste caso poderá ser Catarina Araújo, a atual vereadora da Câmara do Porto.

As hipóteses de eleição de mais algum deputado do CDS-PP noutros círculos eleitorais são ínfimas. Em Braga, o primeiro representante dos centristas nas listas da coligação, Durval Ferreira, vai em 11.º, enquanto em Aveiro o líder da distrital centrista, Pedro Magalhães, fica em 10.º. Em 2024, a então Aliança Democrática conseguiu oito deputados em Braga e sete em Aveiro.

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