Catarina Marinho, de 26 anos, sucede a Francisco Camacho na liderança da Juventude Popular.
Catarina Marinho, de 26 anos, sucede a Francisco Camacho na liderança da Juventude Popular.Foto: Paulo Spranger

Catarina Marinho eleita presidente da Juventude Popular

Primeira mulher a liderar organização juvenil do CDS em meio século teve mais votos para a moção estratégica global. Outra candidata, Enide Menezes Seixas, não apresentou listas aos órgãos nacionais.
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Catarina Marinho foi eleita neste domingo presidente da Juventude Popular, tornando-se a primeira mulher a liderar a organização juvenil do CDS em 50 anos de História. A gestora de 26 anos foi a vencedora do Congresso que decorreu durante o fim-de-semana na Costa da Caparica, e a outra candidata declarada à liderança, a jurista Enide Menezes Seixas, de 23 anos, acabou por não apresentar listas aos órgãos nacionais.

A lista para a Comissão Política Nacional da Juventude Popular encabeçada por Catarina Marinho, que era até agora vice-presidente com o pelouro da Comunicação, teve 165 votos a favor, 47 brancos e 23 nulos. Pouco diferentes foram os resultados das listas únicas apresentadas aos restantes órgãos, com o maior número de votos favoráveis a pertencer à Mesa do Conselho Nacional (200) e o menor número à Comissão de Disciplina (164).

No que toca às moções de estratégia global colocadas à consideração dos congressistas, a vencedora, com 169 votos, foi "Dizer ao Fazer", de Catarina Marinho, enquanto "O Motivo é Portugal", de Enide Menezes Seixas, teve 132 votos. Houve ainda dois votos em branco e dois nulos.

Catarina Marinho, de 26 anos, sucede a Francisco Camacho na liderança da Juventude Popular.
Juventude Popular terá a sua primeira mulher presidente no domingo

Até agora presidida por Francisco Camacho, a Juventude Popular foi criada em 1974, chamando-se então Juventude Centrista. Ao longo de meio século tinha sido sempre liderada por homens, destacando-se entre os seus antigos presidentes Manuel Monteiro e Francisco Rodrigues dos Santos, que mais tarde viriam a liderar o CDS, bem como o ex-ministro Pedro Mota Soares e o atual deputado João Almeida.

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