Os melhores seguros low-cost

Publicado a
Atualizado a

Depois das marcas de produtos, dos voos e das gasolineiras, chegaram os seguros low-cost. Na análise feita pela revista Dinheiro&Direitos, a DECO fez um check-up e analisou 44 apólices, que dividiu em dois níveis de cobertura: um pacote básico, que inclui hospitalização (na base de todos os seguros), e assistência ambulatória; e um pacote alargado que, além das anteriores, inclui parto e estomatologia.Contas feitas, a DECO aconselha quatro apólices: duas para uma proteção simples (Allianz Saúde Hospitalização e Ambulatório, e a Ocidental Saúde Médis Opção 3 (Base); e duas para uma proteção mais alargada (Generali + Saúde Familiar Maestoso, e a Victoria Saúde Base - Franquia 150).Pacotes SimplesAllianz Saúde Hospitalização e AmbulatórioEm termos de custos anuais, se tiver 30 anos esta apólice custa 378,92 euros, enquanto que se tiver 60 anos o valor aumenta para os 833,07 euros.Ocidental Saúde Médis Opção 3 (Base)Nesta apólice, o custo mensal para quem tem 30 anos é de 740,87 e ascende a 1.166,06 euros caso tenha 60 anos.Nestas duas apólices não está coberta a estomatologia e apenas a da Allianz não tem a cobertyra de parto.Pacotes AlargadosGenerali + Saúde Familiar MaestosoEm termos de custos anuais, se tiver 30 anos esta apólice custa 1.112,85

euros, enquanto que se tiver 60 anos o valor aumenta para os 1.706,07

euros.Victoria Saúde Base - Franquia 150Nesta apólice, o custo anual para quem tem 30 anos é de 536,85 e ascende a 1.254,48 euros caso tenha 60 anos.Se pretende uma alternativa ao Serviço Nacional de Saúde e não pode pagar um seguro individual ou quer um produto que garanta sobretudo o pagamento de consultas da especialidade (em caso de cirurgia, prefere ser atendido no público), os cartões de saúde são uma opção a considerar.Os associados da Cruz Vermelha Portuguesa, do Automóvel Club de Portugal e da própria DECO podem ter acesso a um destes produtos com condições vantajosas.Antes de contratar, analise a rede de prestadores para apurar se a sua área de residência está bem servida. A maioria das redes disponibiliza esta informação nas suas páginas online. Faça também contas ao custo anual do cartão e ao desconto a que tem direito nos serviços médicos da rede. Se o primeiro for muito elevado, pode não compensar a redução no preço dos serviços.Tenha também em conta o valor das despesas comparticipadas pelo seguro, consoante seja atendido dentro ou fora da rede de profissionais e estabelecimentos com os quais aquele tem acordo. Em regra, dentro da rede convencionada, o cliente paga apenas uma pequena quantia por cada ato.Se for atendido fora da rede, por médicos ou em locais da sua confiança, é reembolsado entre 35% e 70% da despesa, consoante se trate de um seguro de assistência ou misto, respetivamente.De acordo com a análise da DECO, as apólices mais abrangentes são a Help Executive (Opções 1, 2 e 3), da Victoria, com Qualidade global entre os 79 e 84%.Têm menos exclusões do que a concorrência, são válidas em todo o mundo, podem ser contratadas até aos 60 anos e não definem um limite de idade para permanência no seguro (a maioria das companhias fecha a porta ao segurado a partir dos 65 ou 70 anos). Em caso de doença, as coberturas podem ser ativadas de imediato.Contudo, o preço destas apólices não está ao alcance de todas as carteiras: custam entre 7150 e 8720 euros por ano para um casal de 35 anos com um filho de 5 anos.Se não pode gastar tanto, opte por um dos quatro planos que, segundo a análise da DECO, reúnem a melhor qualidade ao melhor preço. Com esta decisão poupa até 2000 euros anuais.Para mais informações ou simulações veja no site da DECO a página dedicada aos seguros de saúde em http://www.deco.proteste.pt/saude/seguro-saude

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt