Por Ti Lisboa

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Num tempo em que a política muitas vezes se perde na espuma dos dias e nas redes de indignação instantânea, importa olhar para os territórios onde a governação é testada em decisões concretas, com resultados tangíveis.

A cidade é, por excelência, esse espaço. E Lisboa, nos últimos quatro anos, tem vivido sob a liderança de um executivo que apostou, com coerência e intensidade, na realização.

Carlos Moedas chegou à presidência da câmara municipal com uma promessa clara: “Fazer Lisboa”.

Promessa que poderia soar vaga não fosse o volume e a diversidade de medidas concretizadas ao longo do mandato. São mais de 1.200 milhões de euros investidos, com uma taxa de execução orçamental de 80%, e 24 equipamentos públicos entregues, entre centros de saúde, creches e escolas.

Por isso, esta não é apenas uma narrativa de boas intenções: é obra feita.

Em áreas críticas como a habitação, assistimos ao maior investimento municipal de sempre: 560 milhões de euros, tendo já sido entregues mais de 2.600 casas, muitas delas resultado da reabilitação do património habitacional devoluto.

Acresce a reintrodução das cooperativas de habitação, uma ferramenta há muito esquecida, mas que se reveste de importância estratégica num contexto de acesso cada vez mais difícil à cidade.

No plano da mobilidade, a gratuitidade dos transportes para jovens e seniores revelou-se uma medida estrutural de inclusão. Somam-se 114 novos autocarros, 15 elétricos, e um esforço contínuo na transição da Carris para frotas limpas, com uma redução de 70% para 48% na dependência de gasóleo, com meta de apenas 8% até 2028.

Lisboa tornou-se também mais verde, com o Parque Tejo (30 hectares) e quase 50 mil árvores plantadas. E mais protegida, com os túneis de drenagem finalmente em construção, após décadas de adiamento.

Há um plano de saúde com clínicas de proximidade, mamografias gratuitas para mulheres jovens, e intervenções consistentes na área social, incluindo um plano de 70 milhões de euros para apoiar pessoas em situação de sem-abrigo.

Mas há algo mais. A cidade voltou a ganhar presença no campo cultural e no ecossistema da inovação. Foram requalificados museus, abertos novos teatros, lançada uma biblioteca de acesso 24 horas e uma livraria no Rossio.

Ao mesmo tempo, Lisboa tornou-se casa de 15 unicórnios tecnológicos, 250 novas startups por ano, e mais de 16 mil empregos em centros de desenvolvimento. A cidade não se limitou a cuidar: ambicionou.

É certo que a crítica é necessária.

Ainda assim, é difícil ignorar o essencial: este foi um tempo de governação com foco, com escala, e com sentido de missão. E se tudo o que foi feito o foi em minoria e ultrapassando os bloqueios de uma frente de esquerda, imagine-se o que fará uma maioria autárquica liderada por Carlos Moedas.

A Lisboa de hoje é uma cidade com mais condições para responder aos desafios do amanhã. E é isso que se exige da política, não apenas que descreva problemas, mas que construa soluções.

Por isso, os próximos quatro anos, só podem ser Por Ti Lisboa.

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