Parque das Gerações, um sonho do passado, do presente e do futuro
O Parque das Gerações não vai acabar. Tinha de começar este artigo a assumir esta posição, que é a mesma que a autarquia tem desde 2013, ano em que o construiu, dando corpo a um desejo da comunidade cascalense.
O Parque das Gerações, ou simplesmente PDG, é um espaço emblemático que reúne desporto, lazer e convivência comunitária. O PDG foi criado para promover a integração entre diferentes faixas etárias, num ponto de encontro intergeracional, incentivando a prática de atividades físicas e o fortalecimento de laços sociais.
Neste espaço ergueu-se um fabuloso skatepark, considerado um dos melhores e mais bem equipados da Europa. Com áreas projetadas para todos os níveis, desde iniciantes até profissionais, atraindo atletas de renome do skate, e não só, consolidando Cascais como um destino para o desporto urbano.
Além das instalações desportivas, o parque foi projetado com espaços verdes, áreas de lazer e infraestruturas acessíveis que promovem a inclusão social, assegurando um ambiente acolhedor e seguro, onde a sustentabilidade marca ponto. O PDG foi criado como um exemplo de como o urbanismo pode contribuir para a saúde física e mental da população.
No entanto, o PDG nos últimos anos ganhou outros contornos, muito diferentes daqueles para os quais foram criados. Com isto, quero voltar ao início do meu texto. Foram várias as mentiras que alguns elementos da comunidade do parque fizeram rolar pelas rampas, dizendo que a autarquia estava a preparar o seu fim. Fizeram-se manifestações, vandalizaram-se equipamentos em protesto, entre outras ações contestatárias, todas elas sem nenhuma sustentação.
O PDG passou a ser um palco político, onde algumas pessoas se aproveitaram da inocência de grande parte da comunidade para fazerem política. Nesse trabalho, a autarquia era a sempre a grande visada. Fomos acusados de tudo. Da destruição do PDG ao seu abandono, não faltou criatividade. Valeu tudo, menos a verdade.
O Parque das Gerações, foi concessionado, com um caderno de encargos muito claro, que envolvia, para além da gestão comercial do espaço, um conjunto de obrigações de manutenção que nunca foram asseguradas na totalidade pela entidade vencedora. À falta de resposta do concessionário, a autarquia foi a espaços resolvendo problemas, assegurando condições para o seu bom funcionamento. Esse nosso esforço nunca foi reconhecido pelos “líderes” dos movimentos de protesto, antes pelo contrário. Sempre nos apontaram o dedo pelo incumprimento, encobrindo os verdadeiros responsáveis, desconhecendo-se, até hoje, as reais razões.
Chegou, no entanto, o momento de colocarmos um ponto final neste assunto. A autarquia revogou o contrato de concessão que estava em vigor, e vai assumir a sua gestão na integra, cuidando, dinamizando e catapultando o PDG para o nível que este merece e que a Câmara Municipal de Cascais, desde o primeiro momento, almejou.
Para além disso, por proposta do atual executivo, foi aprovado em Reunião de Câmara o contrato programa para a requalificação das pistas mais antigas, a construção de novos sanitários e a instalação de um sistema de iluminação para todo o parque.
Vida longa para o PDG.