Uma nova era no seu Diário de Notícias
Um novo normal obrigou-nos a todos a nos reinventarmos. Pessoas, empresas, escolas, universidades, administração pública... nada ficou igual. Desde março, também os media mergulharam num novo normal, mais desafiante no rigor editorial e que pôs à prova a capacidade de os jornalistas filtrarem ainda melhor a verdade da propaganda, as afirmações realistas dos negacionistas, os factos da narrativa trapaceira. Perante esta nova realidade, dispensamos a narrativa e precisamos de soluções exequíveis. É preciso fazer acontecer!
Também agora se inicia uma nova era no Diário de Notícias. O nosso compromisso para o futuro renova o compromisso de 1864: informar, investigar, formar cidadãos esclarecidos, exigentes e com opinião própria.
Os jornalistas sabem que não há boas nem más notícias; há apenas notícias que relatam factos que interferem com as nossas vidas. Continuamos cá, firmes e livres. Estamos e estaremos cá, como há 156 anos, a defender a democracia.
Em 2021, esperamos dar-lhe notícias da vacina contra a covid e da forma como Portugal e o mundo retomarão a normalidade. Queremos contar histórias de como as pessoas vão voltar a estar juntas, a sentar-se à mesa e a dar abraços ou até a gritar, sem que o som da verdade seja abafado por qualquer máscara.
Este é o mais antigo jornal português de âmbito nacional, um dos mais importantes títulos lusitanos e com uma história rica, da qual nos orgulhamos. Desengane-se quem ainda considera que a história cheira a mofo ou deve ficar fechada numa gaveta. Pelo contrário, a história impele-nos a ir mais longe, a superarmo-nos. A história ajuda-nos a perceber de onde vimos e para onde vamos. E não vamos sozinhos. Vamos consigo! Seguimos juntos nesta missão de informar, prontos a enfrentar o que ainda está para vir.
Firmes e determinados estão também os jornalistas do Diário de Notícias que, em conjunto, acumulam centenas de anos de experiência e se orgulham de pertencer a um jornal que está colado ao nosso ADN, ao nosso percurso enquanto nação de homens e mulheres que não receiam as tormentas.
Facto: pela primeira vez, em 156 anos, uma mulher passa a dirigir o jornal Diário de Notícias.
É um desafio e também um privilégio poder renovar e reinventar este projeto editorial. É com enorme entusiasmo, paixão pelo jornalismo e sentido de responsabilidade que abraço, sem máscaras, esta grande instituição. Foi fundada na cidade de Lisboa, por Eduardo Coelho, em meados do século XIX, para informar os portugueses - um povo que, com as suas virtudes e os seus defeitos, é hoje respeitado em qualquer parte do mundo.
Queremos estar com quem gostamos e, no Diário de Notícias, queremos e gostamos de estar consigo. Mesmo com distância física, mantém-se a proximidade na moral, na ética e nos valores.
Sabemos que estes não são tempos fáceis, mas estes são tempos de fibra, garra e sensatez para enfrentarmos a pandemia e a crise económica e social, enquanto planeamos a vida pós-covid, com esperança.
Por isso, renovamos o nosso compromisso com a verdade, a independência e o serviço ao cidadão que nos lê em várias plataformas, em Portugal e em todas as geografias que se continuam a entender na incrível língua de Camões.
Ilustrador do DN vence duas medalhas de Ouro em Nova Iorque
André Carrilho recebeu cinco prémios em Nova Iorque, incluindo duas medalhas de ouro. Na competição Society of Illustrators 63, organizada pela associação de ilustradores mais antiga dos EUA, o cartoon "NBA contra a violência policial", para o Diário de Notícias, destacou-se e arrecadou o ouro. O outro cartoon, "Racismo sistémico", foi selecionado para a exposição e o livro com os melhores trabalhos do mundo. É a primeira vez que André Carrilho ganha uma medalha de ouro nesta competição internacional, uma conquista feita de mãos dadas com o Diário de Notícias. Parabéns, André!