Nas minhas incursões diárias pelos bairros da cidade os lisboetas perguntam-me quando é que chega a mudança. Quando é que acaba o exagero do turismo, quando é que terão sossego e os deixam dormir, quando é que as pilhas de lixo e os maus cheiros serão removidos. Tarefas básicas que um autarca deve assegurar. Lisboa tem receitas colossais que, mandato após mandato, é desbaratado em erros de gestão e em corrupção. Ano após ano, os munícipes olham à sua volta e vêem uma cidade envelhecida, cada dia mais insegura, suja e, acima de tudo, abandonada por quem deveria cuidar dela.Sobretudo nos últimos 20 anos Lisboa tem sido tratada como laboratório de experiências ideológicas e multiculturais ou como trampolim para carreiras políticas, quando não ambos. Os lisboetas mais do que desiludidos estão fartos. Lutei e consegui que a projectada mesquita da Rua do Benformoso não fosse para a frente. Sem vereação e com apenas 3 deputados em 75. Proteger a minha cidade deu-me a convicção e a coragem de afrontar poderes instalados e decisões tomadas. Nada é impossível quando temos a verdade e a determinação do nosso lado. Hoje muitos dão-me razão, mas em Novembro de 2021 era uma heresia ir contra o estatuído. Fui o radical, o racista, o xenófobo quando na realidade se travava de uma questão de bom senso. É disso que os autarcas se esquecem. De olharem para os problemas com conhecimento, estudo e senso comum. Fiz o mesmo quando defendi quotas de habitação acessível para os três sectores estratégicos para o funcionamento da cidade. Professores, polícias, médicos e enfermeiros. A Câmara acomodou essa ideia e muitas outras. Quando olhei para os trabalhadores da Câmara e me bati por eles. Quando insisti em câmaras de videovigilância junto às escolas para não permitir o tráfico de droga, entre muitas outras medidas que Moedas copiou.Eu não venho prometer ideias mediáticas. Venho prometer trabalho. Coragem. E a tomada de decisões difíceis. Porque é disso que Lisboa precisa. De liderança. Quero construir uma Lisboa onde a lei se cumpre e onde quem cá vive, trabalha e paga impostos é respeitado. Onde a habitação não é um privilégio para alguns mas uma oportunidade para todos. Uma cidade onde os nossos jovens possam ter futuro, os nossos idosos segurança e as nossas famílias esperança.Vamos devolver ordem aos bairros, acabar com as ocupações ilegais, limpar as ruas e as instituições. Vamos usar a tecnologia para tornar a cidade mais eficiente — e não para esconder incompetência.Quero governar Lisboa com ambição. Com força. E com um único compromisso: com o português que vive em Lisboa.Não vou ser o presidente das desculpas, das comissões ou dos favores. Serei o presidente da ação. Do rigor. Da autoridade que protege os portugueses de bem e expulsa quem abusa.Esta é a nossa oportunidade de mudar tudo. De devolver Lisboa a quem ela pertence: aos lisboetas.Comigo, Lisboa não será mais uma cidade governada por quem não a conhece ou entende e a vê como mero apeadeiro para os seus próprios interesses. Será uma cidade liderada com proximidade, verdade e coragem.Vamos DEFENDER LISBOA.E vamos fazê-lo juntos.Candidato do Chega à Câmara de Lisboa