Líderes mundiais reagem à morte de Fidel Castro

O Papa Francisco, Nicolás Maduro, Vladimir Putin, Mariano Rajoy, François Hollande e Xi Jinping já reagiram à morte do líder cubano.
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O histórico líder da revolução cubana, Fidel Castro, morreu hoje aos 90 anos. Os líderes mundiais já começaram a reagir através do Twitter.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, indicou que "os revolucionários do mundo têm que continuar o seu legado", recordando também a amizade de Fidel Castro com o falecido presidente Hugo Chávez.

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O líder chinês, Xi Jinping, declarou que Fidel Castro "viverá eternamente", numa mensagem lida na televisão após o anúncio da morte do líder cubano. "O povo chinês perdeu um camarada bom e sincero", declarou Xi.

O presidente russo, Vladimir Putin, destacou o exemplo de Fidel. "A Cuba livre e independente que criou ao lado dos correligionários converteu-se num membro influente da comunidade internacional e serviu de exemplo inspirador para muitos povos e países", indicou, segundo a agência EFE, que cita o Kremlin.

O Papa Francisco lamentou a morte de Fidel numa mensagem enviada ao seu irmão, o presidente Raúl Castro. "Expresso os meus sentimentos de pesar a vossa excelência e aos demais familiares do defunto dignitário, assim como ao governo e ao povo dessa amada nação. Ao mesmo tempo, rezo ao Senhor pelo seu descanso".

Numa mensagem em espanhol no Twitter, o presidente do Parlamento Europeu, o alemão Martin Schulz, fala no "encerrar de um capítulo da história".

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O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, afirmou hoje que com a morte do histórico líder cubano Fidel Castro o "mundo perde um herói para muitos" que "alterou o rumo do seu país e a sua influência chegou muito mais além". Num comunicado, refere ainda que o legado desta "figura revolucionária do século XX" irá ser "julgado pela História".

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O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, destacou os avanços durante os anos de governo de Fidel e apelou para que a ilha "continue a avançar no caminho das reformas e para uma maior prosperidade".

O chefe da diplomacia britânica, Boris Johnson, disse que a morte de Fidel "marca o fim de uma era para Cuba e o começo de uma nova era para o povo de Cuba". Já o líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, destacou o "heroísmo" do ex-líder cubano. "A história mostrará que Castro foi uma figura chave", afirmou Jeremy Corbyn.

O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto,fala na perda de um "referente emblemático do século XX". Já o equatoriano, Rafael Correa, diz que se foi "um grande".

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O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, destaca "uma figura de importância histórica".

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Antes, o governo espanhol já expressara, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o seu "pesar" pela morte de Fidel Castro, que recordou como "uma figura de grande peso histórico, que marcou um ponto de viragem no futuro do país e que teve grande influência em toda a região", segundo a agência Europa Press.

O ex-secretário-geral do PSOE, Pedro Sánchez, diz que "acaba uma época".

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O antigo líder soviético Mikhail Gorbachev também já reagiu. "Fidel levantou-se e fortaleceu o seu país durante o mais severo bloqueio norte-americano, quando houve uma pressão colossal sobre si e ainda assim levou o seu país para fora deste bloqueio, num caminho de desenvolvimento independente", disse, citado pela agência de notícias Interfax.

O presidente francês, François Hollande, indicou que Fidel "encarnou a Revolução Cubana, nas esperanças que suscitou e nas desilusões que provocou". Citado pela AFP, o socialista disse ainda que como "ator da Guerra Fria", o ex-líder cubano "soube representar para os cubanos o orgulho da rejeição do domínio estrangeiro". E voltou a insistir para que o embargo norte-americano "que penaliza Cuba possa ser definitivamente levantado".

O primeiro-ministro belga, Charles Michel, disse em comunicado que "com o desaparecimento de Fidel Castro, passa-se, sem dúvida, uma página importante na história política mundial" e realçou o "fim definitivo da Guerra Fria que tanto dividiu os povos no século passado".

"Fidel Castro foi um dos rostos mais destacados do século XX, escreveu a história do mundo", apontou o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, segundo a agência do seu país, a ANP. Rutte não deixou contudo de referir igualmente "violações graves dos direitos humanos", durante o governo de Fidel Castro.

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, diz que a Índia chora a morte de "um grande amigo", que era "uma das personagem mais icónicas do século XX".

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O presidente de El Salvador, Salvador Sánchez, escreveu na rede social que Fidel "viverá sempre nos corações dos povos solidários que lutam por justiça, dignidade e fraternidade", tratando o ex-líder cubano como "querido amigo e eterno companheiro".

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A presidente chilena, Michelle Bachelet, destacou Fidel como "um líder pela dignidade e pela justiça social em Cuba e na América Latina".

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O presidente brasileiro, Michel Temer, também já reagiu: "Fidel Castro foi um líder de convicções. Marcou a segunda metade do século XX com a defesa firme das ideias em que acreditava." A ex-presidente brasileira, Dilma Rousseff, reagiu no Twitter.

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