Vídeo publicado por Trump retirado por violar direitos de autor

Uso ilícito da banda sonora do filme "Batman: O Cavaleiro das Trevas Renasce" foi revelada pelos estúdios Warner Bros, donos do nome daquele super-herói.
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O mais recente problema legal do presidente dos EUA surgiu terça-feira, com a publicação de um vídeo de campanha para a reeleição de Donald Trump na rede social Twitter.

O filme - visto entretanto por mais de 2,3 milhões de utilizadores do Twitter - foi retirado depois de a Warner Bros denunciar a utilização ilícita da banda sonora de um filme da série Batman, nome de que os estúdios são proprietários.

A música do compositor Hans Zimmer pertence ao filme "Batman: The Dark Knight Rises" - "Batman: O Cavaleiro das Trevas Renasce" em português - e a sua reprodução "não tinha sido autorizada", afirmaram os estúdios.

Quem ainda tenta aceder ao filme encontra a seguinte mensagem no Twitter: "Removido após um alerta efetuado pelo detentor dos direitos de autor."

O vídeo a promover a reeleição de Donald Trump nas eleições de 2020 recorria também ao mesmo tipo de letra usado naquele filme de 2012, do realizador Christopher Nolan.

Esta foi mais uma das vezes em que Donald Trump recorreu a sucessos da cultura pop para transmitir as suas mensagens políticas. Exemplos disso foram a utilização no Twitter da assinatura da série "Game of Thrones" ("A Guerra dos Tronos" em português), "Winter is coming" ("O inverno está a chegar") para anunciar que "as sanções [contra o Irão] estão a chegar" ou que "o muro está a chegar" - à fronteira com o México.

No primeiro caso, o canal HBO (que produz "A Guerra dos Tronos") perguntou, a propósito da língua fictícia da série: "Como se diz em 'dothraki' apropriação indevida de uma marca?"

Muito ativo no Twitter, onde algumas dezenas de milhões de seguidores, Trump acusou recentemente as redes sociais de "discriminação" em relação aos utilizadores de direita e com base num suposto "conluio" das grandes plataformas digitais com a esquerda. "Passa-se alguma coisa com este grupo de pessoas que gere o Facebook, o Google e o Twitter, acho que precisamos de chegar ao fundo das coisas", referiu o presidente dos EUA.

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