Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Argentina revê as medidas adotadas "contra o regime ilegítimo" de Maduro, dentro das disposições que o Grupo de Lima acordou que os seus países membros adotariam após Maduro iniciar um novo mandato, depois de eleições que a oposição e grande parte da comunidade internacional consideraram irregulares.."A Argentina proibiu a entrada de altos funcionários e pessoas intimamente ligadas ao regime venezuelano", refere o comunicado, que acrescenta que essa proibição foi "recentemente alargada" a 426 pessoas, incluindo todos os membros Assembleia Constituinte do governo Maduro..Também foram emitidos alertas para entidades bancárias e financeiras sobre os "riscos" de operar com o governo venezuelano ou empresas que são "de propriedade ou sob o controlo do Estado venezuelano" e toda a cooperação militar com o regime foi suspensa.."Essas medidas pretendem promover o regresso da democracia na Venezuela, ao afetar apenas os sujeitos ligados ao regime ditatorial de Maduro", acrescenta a nota..O texto destaca que as decisões não afetam o povo venezuelano, ao qual a Argentina "ratifica" sua solidariedade e apoio na "sua luta pela liberdade e pelo respeito aos direitos humanos".