Trump faz discurso das vitórias americanas. "Nunca nos tirarão a nossa liberdade"
Sob cânticos de "EUA, EUA, EUA", Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez esta quinta-feira, 4 de julho, o seu discurso das comemorações da independência dos Estados Unidos, intitulado "Uma saudação à América".
"Para americanos, nada é impossível", afirmou Trump, num discurso que realçou os grandes momentos da história dos EUA, desde as conquistas militares durante a Guerra da Independência à chegada do Homem à Lua (acontecimento que comemora este ano o 50.º aniversário).
Praticamente nenhuma conquista ou invenção americana fica de fora, do cinema (incluindo os Westerns) à música (referiu o jazz e o rock'n'roll), das forças militares (incluindo a nova "força espacial") aos movimentos de liberdades civis (incluindo as sufragistas), passando pelo agradecimento a todas as forças de segurança.
"A nossa luta pela grandeza criou uma cultura de descoberta que levou Thomas Edison a imaginar a lâmpada elétrica... e os irmãos Wright a olhar para os céus e imaginar a próxima fronteira", afirma Trump.
A chuva não afastou milhares de pessoas que se deslocaram ao Memorial de Lincoln para as celebrações, que contaram com a música da banda da Guarda Costeira, voos rasantes do Air Force One e de outros aparelhos da Força Aérea e da Marinha americanas.
O longo discurso, entremeado com marchas militares, acabou por se resumir a um longo elogio a todos os ramos das forças armadas, um a um, com a referência a vitórias passadas, da II Guerra Mundial à derrota "do califado do ISIS na Síria".
Tudo isto enquanto aviões e helicópteros sobrevoaram o local.
"Enquanto nos lembrarmos da nossa história, enquanto continuarmos a lutar, não haverá nada que a América não pode fazer", afirmou Trump. "Somos um povo em busca de um sonho e de um magnífico destino. Somos todos criados pelo mesmo Deus todo-poderoso".
E terminou agradecendo a todos os que participaram neste evento. "Deus abençoe a todos, Deus abençoe os militares e Deus abençoe a América", concluiu.