Trump manda serviços secretos "estudar" porque menosprezam os "perigos do Irão"

Presidente norte-americano acusou os serviços secretos de serem "extremamente passivos e ingénuos quanto aos perigos" do regime iraniano.
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, veio nesta quarta-feira criticar, pelo Twitter, os serviços secretos norte-americanos por estarem, na sua opinião, a menosprezar os "perigos do Irão". E mandou mesmo os seus especialistas "para a escola".

"Os serviços secretos parecem ser extremamente passivos e ingénuos quanto aos perigos do Irão. Eles estão errados. Quando me tornei presidente, o Irão estava a dar problemas em todo o Médio Oriente e não só. Desde que terminou o terrível negócio nuclear do Irão, eles estão muito diferentes, mas são uma fonte de potencial perigo e conflito", escreveu.

"Eles testaram rockets na última semana e muito mais, e estão a chegar muito perto do abismo. A economia está a falhar agora, o que é a única coisa que os tem acalmado. Tenham cuidado com o Irão. Talvez os serviços secretos devessem voltar para a escola", prosseguiu.

A comentar a TV "em direto"

Horas antes, enquanto exigia que republicanos e democratas discutissem a construção de uma barreira física na fronteira com o México, Trump citou "em direto" o canal televisivo Fox & Friends para dar conta de que "três caravanas separadas estavam em direção à fronteira". "O número de pessoas é tremendo", acrescentou.

A existência de novas caravanas de migrantes vindos da Guatemala foi noticiada pelo jornal conservador Washington Times e posteriormente replicada pelo comentador de extrema-direita Sean Hannity.

Em causa estarão declarações do subsecretário para a política de Defesa John Rood, que, quando questionado pelo Congresso acerca da necessidade de enviar mais tropas para a fronteira, terá referido a existência destas caravanas, que seriam compostas por "mais de 12 mil" migrantes.

Estes dados não foram confirmados, até ao momento, por quaisquer observadores independentes.

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