Morreu para não ter de escolher entre Donald Trump e Hillary Clinton

Era isso que dizia o obituário publicado num jornal norte-americano
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"Perante a perspetiva de votar ou em Donald Trump ou em Hillary Clinton, Mary Ann Alfriend Noland escolheu, em vez disso, passar para o amor eterno de Deus, no domingo". É assim que começa o obituário desta mulher de 68 anos publicado num jornal norte-americano.

O resto do texto é o normal: fala da vida da mulher e da família que deixou, bem como dos horários das cerimónias fúnebres. Só mesmo aquele início é que é diferente, mas não foi engano. Foi assim que o filho, que pagou o anúncio no jornal, quis que fosse para manter a tradição do humor da mãe. O marido de Mary Ann afirmou ao NBC12 que está convicto de que a mulher está no céu a rir com eles, uma vez que o obituário capta o espírito e a essência dela.

Numa nota, o jornal The Richmond Times Dispatch explica que esta "não é a primeira vez que um obituário é usado para enviar uma mensagem pessoal ao mundo. Alguns fazem comentários sobre as equipas de desporto, locais para visitar, uma bebida e, sim, política".

O obituário de Ernest Overbey Jr., publicado em janeiro, terminava com um "por favor, votem em Trump". Algo que o pré-candidato republicano às presidenciais norte-americanas agradeceu, dizendo que Ernest "deveria ser uma ótima pessoa".

Em agosto do ano passado, um outro obituário pago colocado no mesmo jornal, chamou a atenção, tendo-se tornado no artigo mais lido de 2015 no The Richmond Times Dispatch: era sobre uma mulher de 104 anos e como se tivesse sido escrito pela própria.

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