Lula vai casar-se com uma socióloga logo que sair da prisão

Rosângela da Silva, na casa dos 40 anos, tem visitado o antigo presidente na cela em Curitiba. A revelação foi feita pelo amigo Bresser Pereira, ministro de Fernando Henrique Cardoso e José Sarney
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Logo que saia da prisão, o que pode acontecer já em setembro, Lula da Silva pretende casar-se. A revelação foi feita por Luiz Carlos Bresser Pereira, ministro dos governos de José Sarney e Fernando Henrique Cardoso, após visita à cela na prisão de Curitiba, onde o antigo presidente cumpre pena por corrupção e lavagem de dinheiro.

"Ele está em excelente forma física e psíquica, a sua única preocupação no momento é ter reconhecida a inocência, está apaixonado e o seu primeiro projeto ao sair da prisão é casar-se", disse Bresser Pereira.

A noiva de Lula é Rosângela da Silva, uma socióloga de cerca de 40 anos que trabalha na empresa Itaipu Binacional, com sede em Curitiba, revelou a revista Época.

Lula, de 73, está viúvo há pouco mais de dois anos, após a morte de Marisa Letícia, aos 66. Foi a segunda vez que enviuvou, depois da sua primeira mulher ter falecido por complicações na gravidez. É pai de três filhos do casamento com Marisa, perfilhou um filho do primeiro matrimónio dela e ainda tem mais uma filha de uma outra relação anterior.

Na sequência do caso do apartamento tríplex na praia do Guarujá, o presidente brasileiro de 2003 a 2010 foi condenado pelo juiz Sergio Moro, hoje ministro da justiça do governo liderado por Jair Bolsonaro, a nove anos de prisão, pena entretanto aumentada em segunda instância para 12 anos mas reduzida, em terceira, o que pode levar à sua passagem para regime domiciliar logo que cumpra um sexto do tempo - em setembro, portanto.

Foi, entretanto, condenado também no caso do sítio em Atibaia, em primeira instância, e correm ainda contra si mais quatro processos.

Nas últimas eleições, Lula foi o candidato oficial do PT até ao momento em que a justiça se decidiu pelo seu impedimento, face à prisão. Até lá liderou sempre com larga vantagem as sondagens, à frente de Bolsonaro, que acabaria, assim, eleito em outubro do ano passado.

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