Já nasceu a terceira filha de Pablo Iglesias e Irene Montero
Aitana, a terceira filha de Pablo Iglesias e Irene Montero, nasceu esta sexta-feira. O anúncio foi feito pelo líder do Unidas Podemos através da sua página de Facebook. O casal já tem dois filhos gémeos, Leo e Manuel, que nasceram prematuros em julho do ano passado, aos seis meses de gestação, tendo estado três meses no hospital.
"Hoje nasceu Aitana. Chegou antes do tempo, como é costume na família, mas por sorte e graças à vigilância dos médicos não ficou a dever tanto à pontualidade como os seus irmãos. Está ótima. Virá para casa muito em breve. Agradecemos a todos os profissionais do [hospital geral universitário] Gregorio Marañón. O seu esforço e generosidade engrandecem ainda mais o melhor que este nosso país tem e que é a saúde pública", escreveu Iglesias, naquela rede social.
No post o líder do Unidas Podemos explica a origem do nome da sua terceira filha com a porta-voz parlamentar do grupo: "Saindo de Alicante para o exílio que acabaria por levá-los à América Latina, Maria Teresa e Rafael Alberti despediram-se da sua pátria olhando uma última vez para a Serra de Aitana cheia de flores vermelhas. Aquela visão inspirou primeiro o nome da filha dos poetas e depois de muitas outras filhas como a nossa. Para nós o nome Aitana pretende ser uma homenagem ao exílio espanhol e à América Latina que abraçou aquelas mulheres e homens". Iglesias refere-se a todos os que foram obrigados a fugir do país após a vitória dos franquistas na guerra civil espanhola.
Pablo Iglesias, de 40 anos, e Ireno Montero, de 31 anos, vivem numa casa que, pelo preço que custou, 600 mil euros, suscitou polémica em Espanha e obrigou mesmo o político a realizar uma consulta aos militantes do partido. Isto porque no passado, em 2012 mais propriamente, Iglesias dissera que quem comprasse uma casa nesse valor não podia governar. A sorte é que dois terços dos militantes do Podemos (um dos partidos do Unidas Podemos) votaram, em maio de 2018, pela sua permanência como líder da formação política de esquerda.
Governar é o que tem tentado fazer Iglesias, exigindo uma coligação Unidas Podemos-PSOE a Pedro Sánchez, mas o líder dos socialistas recusa e aceita apenas um acordo de apoio parlamentar com aquela aliança. Face aos desacordos, Sánchez não conseguiu ser investido primeiro-ministro de Espanha e, se até setembro, não houver acordo, haverá novas eleições. Os espanhóis poderão voltar a ser chamados às urnas no dia 10 de novembro.