Filho de Bolsonaro diz que foi banido do whatsapp
"A perseguição não tem limites! Meu whatsapp, com milhares de grupos, foi banido do nada, sem nenhuma explicação! Exijo uma resposta oficial da plataforma", escreveu na rede social Twittero filho mais velho de Jair Bolsonaro. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o WhatsApp também enviou notificações às agências Quickmobile, Yacows, Croc Services e SMS Market, que operam no lançamento de mensagens em massa, para pararem de fazer esse tipo de envios.
A publicação de Flávio Bolsonaro, recém-eleito senador do Brasil, surge no dia seguinte a ter sido noticiado, ainda pela Folha que empresários adeptos do candidato do PSL compraram pacotes de disparos em massa de mensagens, num total de centenas de milhões ao preço total de cerca de três milhões de euros, contra o PT, naquele aplicativo.
Eduardo Bolsonaro, o terceiro filho do candidato à presidência e deputado federal, classificou de "censura" a atitude do WhatsApp contra o seu irmão.
Luciano Hang, um dos empresários citados pela reportagem, diz que está a ser tratado como "bode expiatório". Dono da loja de departamento Havan, o empresário gravou um vídeo onde coagia os empregados a votarem em Bolsonaro, sob pena de, se ele perdesse as eleições, fechar a empresa.
Entretanto, um levantamento da Fundação Getúlio Vargas contabilizou 852,3 mil publicações de robôs no Twitter ao longo da semana de 10 a 16 de outubro. Esse número corresponde a 10,4% das interações registadas. Robôs ligados à candidatura de Bolsonaro corresponderam a 70,7% dos tweets gerados por máquinas.