Dizia ser criança desaparecida em 2011, mas afinal é adulto e já esteve preso
O jovem que alegava ser o adolescente Timmothy Pitzen, que desapareceu em 2011 quando tinha seis anos, é afinal um adulto que tem cadastro e já esteve preso por roubo e vandalismo, anunciaram as autoridades norte-americanas.
Um teste de ADN permitiu comprovar que o homem que apareceu em Newport, no Kentucky, dizendo que era Timmothy e que tinha escapado aos sequestradores, é afinal Brian Michael Rini, de 23 anos.
Timmothy, que terá 14 anos, foi visto pela última vez em maio de 2011 quando a mãe, Amy Fry-Pitzen, o tirou da escola em Aurora, no Illinois, o levou a passear num jardim zoológico e num parque aquático. Depois, suicidou-se no quarto de hotel, deixando uma nota que, segundo os media locais, transformaram num mistério o paradeiro do filho.
"O Tim está seguro com pessoas que o amam e que vão cuidar dele", escreveu na nota, segundo a ABC7 Chicago, citada pela Reuters. "Nunca o vão encontrar", referia.
A notícia de que o jovem poderia ter sido encontrado espalhou-se rapidamente nas redes sociais e gerou esperança na família. Mas a polícia recusou pronunciar-se até serem conhecidos os resultados do ADN.
"A polícia não esqueceu nem vai esquecer o Timmothy e esperamos que um dia ele possa reunir-se com a sua família", disse o porta-voz do FBI Todd Lindgren, do gabinete de Cincinnati, após ser conhecido o resultado do teste de ADN. "Infelizmente esse dia não é hoje", acrescentou.
Os registos indicam que Rini saiu de um centro correcional em Belmont no dia 7 de março, onde cumpriu 14 meses por roubo e vandalismo.
Falando numa conferência de imprensa, a tia de Timmothy, Karla Jacobs, pediu compaixão para Rini. "Esperamos que toda a gente se junte a nós a rezar pelo jovem que alega ser Timmothy", afirmou, enviando também uma mensagem ao sobrinho. "Sabemos que estás algures aí fora e nunca vamos deixar de te procurar, rezar por ti e de te amar", acrescentou.